Correio de Carajás

São Domingos: Passeata pede justiça após morte de Júnior

Está previsto para as 15 horas de hoje, quinta-feira (1º), um protesto pelas ruas de São Domingos do Araguaia, pedindo justiça pelo assassinato do jovem Luiz Guinhazi Júnior, de 28 anos. Ele foi assassinado com um tiro no peito na madrugada do último domingo e o suspeito do crime é um policial militar de prenome Rafael, que até ontem ainda não havia se apresentado.

A manifestação pacífica se iniciará em um posto de combustível na entrada da cidade e percorrerá a Rodovia BR-153 e também algumas ruas de São Domingos. O encerramento do ato será na praça Frei Gil. Esta será a segunda manifestação realizada por amigos e parentes de Júnior. O primeiro protesto aconteceu nesta quarta-feira em frente ao Fórum de Justiça de São João do Araguaia, município onde aconteceu o assassinato.

Luiz Guinhazi Júnior era muito querido em São Domingos do Araguaia

Com faixas, cartazes e camisetas com a foto da vítima, os manifestantes cobraram celeridade na apuração do caso. Entre as frases de protesto levadas para a manifestação havia uma que dizia “Não foi legítima defesa”, dando a entender que o acusado pode usar esta versão durante o inquérito policial e o provável processo criminal que ele irá responder.

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De acordo com o delegado Thiago Carneiro Rodrigues, superintendente regional de Polícia Civil em Marabá, o inquérito está correndo em sigilo. O delegado não declinou nem mesmo o nome do policial investigado, mas a identificação dele e algumas fotos já circulam em redes sociais.

O CRIME

As informações a respeito do crime ainda são muito escassas, visto que a Imprensa não teve acesso ao depoimento das testemunhas. Sabe-se apenas que tudo ocorreu em uma festa, entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, em uma área rural de São João do Araguaia.

O acusado estava se divertindo no local e entrou em atrito com Júnior e amigos dele, por motivos que ainda não estão bem esclarecidos. Nessa confusão, ele deu um tiro no peito da vítima, que ainda foi encaminhada ao Hospital Municipal de Marabá (HMM), mas já chegou sem vida. (Chagas Filho)