Correio de Carajás

Rússia lança novo ataque contra Odessa com 19 drones e 14 mísseis e deixa ao menos dois mortos

Governador local confirmou que s corpos das vítimas foram encontrados sob os escombros de um armazém de cereais

Caminhões em chamas: ataques da Rússia com drones e mísseis têm se intensificado em Odessa — Foto: Press Center of Defense Forces of the Southern Ucrânia / AFP

Um novo ataque russo, com 19 drones e 14 mísseis, atingiu a região ucraniana de Odessa (sul), deixando dois mortos e uma pessoa ferida, além de danos a uma infraestrutura portuária, informou o governador local, Oleg Kiper, nesta segunda-feira. Os corpos das vítimas foram encontrados sob os escombros de um armazém de cereais. Há ainda o registo de pelo menos um ferido.

Moscou “atacou a região de Odessa com drones ofensivos e dois tipos de mísseis”, postou Kiper no Telegram, mencionando vários “golpes”, incluindo o ataque a uma “infraestrutura portuária”.

“Um civil foi ferido por uma onda expansiva”, acrescentou, especificando que a vítima havia sido levada para um hospital.

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De acordo com o Exército ucraniano, a Rússia dirigiu o ataque com 19 drones Shahed de fabricação iraniana, dois mísseis supersônicos Onyx e outros 12 Kalibr. Um submarino também foi mobilizado, disse a mesma fonte.

Armazém de grãos danificado após ataques de drones russos na região de Odessa — Foto: Press Center of Defense Forces of the Southern Ucrânia / AFP
Armazém de grãos danificado após ataques de drones russos na região de Odessa — Foto: Press Center of Defense Forces of the Southern Ucrânia / AFP

Todos os drones e mísseis de Kalibr foram abatidos pelas defesas antiaéreas, explicou o Exército, acrescentando que Odessa havia sofrido danos “importantes” e que um incêndio em um hotel havia sido rapidamente debelado.

Os mísseis Onyx destruíram lojas de grãos sem causar vítimas, continuou o Exército, que relatou armazéns e lojas danificadas pela queda de escombros nos subúrbios de Odessa.

As forças russas atacam regularmente nessa região do sul da Ucrânia, que domina o Mar Negro e abriga infraestrutura portuária vital para o comércio marítimo.

Os ataques aumentaram desde julho, quando o acordo sobre cereais, que permitiram à Ucrânia exportar livremente sua produção, foi abandonada.

(Fonte: O Globo)