> Afastado por ordem da Justiça desde 16 de março, o prefeito de Curionópolis, Adonei Aguiar, levou ontem mais um revés, ao ter seu pedido de liminar negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com isso continua valendo sua punição de afastamento do cargo por 180 dias.
> Certamente contou na decisão do STJ todo o histórico do caso, que envolve uma blitz do grupo especial do Ministério Público, robustas provas de crime contra o erário público e a confirmação da sentença pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Pará, por unanimidade.
> O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), apresentou uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para adiar para 2022 as eleições municipais que estão marcadas para outubro deste ano.
Leia mais:> A ideia seria unificar o pleito, já que em 2022 haverá a escolha de governadores, deputados, senadores e presidente. Para que a proposta de Olímpio comece a tramitar, contudo, são necessárias as assinaturas de 27 senadores.
> O senador justifica que, por conta da crise provocada pelo coronavírus, os custos de uma eleição seriam muito altos. Ele propõe prolongar os mandatos de prefeitos e vereadores até a próxima eleição a ser realizada.
> Ainda neste tema: além de defender o adiamento das eleições municipais, sob o argumento de que é preciso dar prioridade para o combate ao coronavírus, prefeitos e dirigentes partidários passaram a pregar também a ideia de realizar a escolha para todos os cargos do país de uma única vez. A proposta envolve, ainda, acabar com a reeleição para o Executivo.
> A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defende uma disputa única no país a cada cinco anos, sem reeleição. Atualmente, prefeitos, governadores e o presidente da República podem ser eleitos para dois mandatos consecutivos, cada um deles de quatro anos.
> Duas propostas de realização de eleições únicas no mesmo ano tramitam na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS), porém, afastou a possibilidade de discutir o adiamento do pleito.
> Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a hora é de se concentrar apenas no combate à pandemia. “Na hora correta, vamos cuidar da eleição.”