> Em silêncio público há várias semanas, o prefeito Tião Miranda finalmente apareceu, em dobradinha. Foi receber caminhões do governador Helder Barbalho na terça-feira, dia 19, e ontem, quarta, participou de uma live com vereadores por meio de uma rede social, durante a qual respondeu a várias perguntas.
> Seus assessores diretos, por outro lado, afirmam que Tião está bastante comprometido com as demandas relacionadas ao combate ao coronavírus em Marabá, mas que evita superexposição de sua imagem, como têm feito alguns gestores país afora.
> Mas tanto na terça quanto na quarta, Tião deixou claro que pretende enfrentar o avanço da covid-19 em Marabá investindo em medicação para quem for ficando doente. De cara, anunciou a aquisição de 12 mil kits com cloroquina, azitromicina, ivermectina, hidroxicloroquina e sulfato de zinco. Mas também, o prefeito disse que estaria disposto, se necessário, encomendar até 100 mil kits.
Leia mais:> Para entregar os medicamentos à população (aos que tiverem receita) o gestor disse que vai abrir escolas estratégicas em cada núcleo e ainda ofertar o serviço delivery (entrega em casa) para quem não tiver condições de ir buscar.
> Ao ser questionado sobre investimentos em UTI para o Hospital Municipal de Marabá, o prefeito advertiu que, se fizer isso, todos os municípios da região virão para o HMM. Afirmou que está instalando respiradores e outros equipamentos, mas que UTI é extremamente cara para manutenção posterior.
> Também foi durante sua conversa com vereadores, que o prefeito informou que, até o momento, 53 funcionários do mesmo HMM precisaram se afastar por terem contraído coronavírus. Como resposta, precisou contratar novos servidores ou chamar do concurso que está em vigência.
> Delivery, equipe pode levar a quem estiver em casa. Vai oferecer delivery de medicamentos em casa, o mais cedo possível. Dois ou três dias a doença ataca os que são mais vulneráveis.