> A polêmica sobre o lockdown que passaria a valer a partir de hoje em Marabá já era grande ao longo desta segunda-feira, quando o governador Helder Barbalho mandou publicar adendo que tirava o município da lista.
> A pressão era grande por aqui, principalmente da parte do empresariado que está em enorme expectativa de que o prefeito Tião Miranda volte a flexibilizar a abertura do comércio.
> Embora muitos deem isso como certo, não há qualquer indício de tal providência até o momento. Até por que o prefeito não se pronuncia publicamente sobre a pandemia. Assim tem sido durante todo o processo.
Leia mais:> Mas de outro lado, instituiu um Comitê de Gestão da COVID 19, ao qual recorre de forma consultiva, sobre as decisões relacionadas à doença em Marabá. Uma forma de dividir a responsabilidade.
> Além de órgãos da saúde e de outras secretarias de governo, estão no comitê, representante da Acim e Sindicom, entidades de representação empresarial. A reunião prevista já para a manhã de hoje (19), promete.
> Os números quanto ao avanço da doença em Marabá não podem ser desprezados, lembram os médicos.
> O Amapá é o primeiro a decretar lockdown em todo o estado. Isso vai ocorrer a partir desta terça, dia 19, com bloqueio total de serviços não essenciais. A medida vai valer por 10 dias. Segundo o governador do estado, Waldez Góes, o objetivo é conter a propagação do novo coronavírus entre a população.
> O governador esclareceu que supermercados, farmácias e demais atividades essenciais vão continuar funcionando, seguindo as mesmas regras previstas no decreto anterior.
> De acordo com o governo amapaense, a fiscalização da circulação de pessoas vai ser intensificada, com a presença de barreiras sanitárias e o rodízio de veículos.