A participação de Luiz Carlos Pies, ex-vice-prefeito de Marabá, em manifestações dos trabalhadores na educação, nos últimos dias, tem rendidos muitos debates em redes sociais. Em um desses enfrentamentos, mas com respeito, Aurismar Lopes Queiroz alega que ele não deveria participar dos movimentos sociais ligados à educação porque, quando assumiu a cadeira de prefeito, em 2014, cortou direitos dos trabalhadores.
Por outro lado, Jonatas Sousa comentou na mesma rede social que, independente de qualquer sigla partidária, Luiz Carlos tem história dentro e fora dos movimentos sociais, não só de Marabá, mas de todo estado. “É pedagogo, professor e grande militante da educação e é casado com uma professora”.
Uma grande mudança de sigla partidária deve antes da próxima eleição, em Marabá. Mesmo entre os vereadores, muitos já declararam que vão abandonar a barca em que estão porque estariam insatisfeitos com os rumos que o partido tomou ou porque foram assediados por outras siglas.
Leia mais:Entre os que cogitam mudança de ninho, estão Cabo Rodrigo Badeco do Gérson, Tiago Koch, Ilker Moraes, Priscila Veloso, e os quase gêmeos do PSC, Irmão Morivaldo e Edinaldo Machado.
O próprio presidente da Câmara, Pedro Corrêa, cogitou alçar voo do PTB de Tião Miranda para o PSD de Joaquim Passarinho, mas Luciano Dias, secretário de Saúde, foi quem tomou de conta do partido em Marabá, levando junto seu amigo Orlando Morais, atual secretário adjunto de Educação. Mesmo assim, Pedrinho continua procurando outra legenda para migração.
Presidente do Diretório do PT em Marabá, Marcelo Alves garante que a sigla não quer atrair nenhum candidato com mandato. A ideia é construir uma chapa pura para aumentar número de vereadores para três, mas apenas com pessoas da esquerda mesmo.
Irismar Melo, por outro lado, sonha em atrair o colega Tiago Koch, líder do governo na Câmara, para o seu partido (PL), mas ele parece aguardar orientação do prefeito Tião Miranda para definir seu destino partidário.
Ilker, do PHS, segredou a colegas de mandato que pensa em mudar de sigla, porque a atual está fragilizada no município. Moraes é hoje vice-presidente da Câmara e uma das mentes mais destacadas do parlamento.