Correio de Carajás

Repórter Correio

Óbitos por covid

Na última edição, este CORREIO publicou reportagem dando conta de 39 dias sem mortes por covid-19, com base no boletim diário oficial divulgado pela Prefeitura de Marabá. Ocorre que profissionais de Saúde nos enviaram mensagens no final de semana contestando a informação e garantindo que ocorreram óbitos nesse período, sim. O Jornal pediu esclarecimentos à Prefeitura, por meio da sua Assessoria de Comunicação, que reconheceu duas mortes na semana passada na UTI do Hospital Municipal (HMM), mas que estas não teriam ocorrido por covid e os pacientes seriam de outras cidades. Por essa abordagem, tais óbitos contariam pelas cidades de origem.

Divergente

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A reportagem, não se sentindo satisfeita e ainda com base em fontes de dentro do HMM, entrou em contato com a coordenadora da ala de UTI Covid daquele hospital, enfermeira Maurícia Macedo. Ela respondeu que ontem ocorreu mais um óbito naquela unidade e que na semana passada realmente foram dois e que foram mortes por complicações pelo novo coronavírus. Disse não entender a razão de não constarem nas estatísticas oficiais.

Nota da Redação

Mesmo com as ocorrências colocadas acima, ainda é de chamar a atenção a queda vertiginosa dos índices de óbitos pela doença, o que era o interesse daquela reportagem. Claramente, como confirmam os especialistas, é uma vitória da vacinação da população em geral e merece destaque. De outro lado, diante do ocorrido, o CORREIO pediu à Prefeitura de Marabá uma revisão de seus critérios e da rapidez na atualização dos dados sobre a doença, de forma a que a comunidade não perca a confiança no boletim que é emitido diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde e é o parâmetro tanto para a imprensa, quanto para a opinião pública.

Indústria da construção

Pelo quinto trimestre consecutivo, a falta de material da construção e o aumento dos custos continuam sendo os principais problemas da indústria da construção, segundo a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgada ontem (25). Os dois itens foram citados por 54,2% dos empresários entrevistados.

Indústria da construção II

Apesar de continuar preocupando os empresários, a pesquisa mostra que houve uma pequena redução em relação ao trimestre anterior, quando 55,5% dos entrevistados manifestaram preocupação com a falta de materiais. Os números também mostram que houve um aumento da preocupação do empresariado com a elevação da taxa de juros, ganhando força na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano. Enquanto no segundo trimestre menos de 10% dos empresários manifestaram preocupação com os juros, no terceiro trimestre esse número aumentou para 16%.

Abertura de empresas

O tempo médio para a abertura de uma empresa no país é três vezes menor do que no início de 2019, ficando em menos de dois dias. Em 2019, o prazo médio era de cinco dias e nove horas e, atualmente, está em 47 horas. Os dados constam da plataforma Governo Digital, ligada ao Ministério da Economia. Segundo a plataforma, a redução deve-se a medidas de simplificação, à integração digital entre as 27 juntas comerciais e adesão à plataforma Gov.BR.