Correio de Carajás

Repórter Correio

Sem sentido

O prefeito de Marabá, Toni Cunha, ensaiou convocar uma sessão extraordinária da Câmara Municipal (CMM) para esta semana, sob pretexto de votar temas urgentes – na visão dele. Os vereadores já estão de recesso de final de ano. O motivo principal da convocação, seria uma tentativa de promover uma mudança “retroativa” na Lei Orgânica do Município, que o livra-se por não ter cumprido, este ano, a aplicação de todo o montante de emendas impositivas indicadas pelos membros do Legislativo. É preciso destacar que, sem razão ou crise financeira alguma, o prefeito passou o ano de má vontade com as emendas, as quais ajudam a manter entidades importantes do terceiro setor, no auxílio a diferentes áreas carentes.

Esvaziado

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Na semana passada, aliás, o prefeito convidou todos os vereadores para uma reunião com ele na Prefeitura, e apenas quatro apareceram. Ou seja, nem os vereadores da sua base de apoio atenderam ao seu chamado. E não foi por não estarem na cidade, uma vez que no dia seguinte, o presidente da Câmara, Ilker Moraes, fez o mesmo, chamando os colegas para uma conversa na sala da Presidência e 13 dos 21 estiveram por lá.

Desmentido

O prefeito de Marabá, Toni Cunha (PL), viu suas acusações contra o governo federal desmoronarem após resposta técnica do Ministério do Turismo. O que o gestor apresentou como perseguição política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o cantor Zezé Di Camargo, revelou-se, na verdade, uma sucessão de falhas administrativas da própria gestão municipal. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Toni Cunha reclamou do suposto cancelamento de uma verba federal destinada a custear um show do sertanejo durante o Réveillon de Marabá. Segundo o prefeito, a decisão seria motivada por perseguição política. No entanto, a documentação oficial do governo federal contradiz completamente essa narrativa.

Documentação irregular

De acordo com nota divulgada pelo Ministério do Turismo, a proposta no valor de R$ 1,3 milhão para fomento a eventos turísticos em Marabá foi empenhada ainda em outubro e permanece em análise. O problema, porém, não está no governo federal: o contrato não foi assinado porque a Prefeitura não apresentou toda a documentação necessária para formalizar o convênio.

Documentação irregular II

Conforme registrado no Transferegov — o sistema oficial que acompanha todas as transferências da União e exige a regularidade de todo o processo para liberação de recursos públicos — a Prefeitura de Marabá informou uma conta bancária irregular e deixou de fornecer documentos obrigatórios. O próprio sistema federal identificou as pendências e orientou tecnicamente como regularizar a situação.

Polícia judicial

O governo Federal sancionou a lei que reorganiza a carreira da polícia judicial no Poder Judiciário. A norma transfere esses servidores da área administrativa para o apoio especializado, redefine denominações dos cargos e ajusta regras sobre gratificação e porte de arma. Com as mudanças, as atividades de polícia institucional passam a integrar a área de apoio especializado. Técnicos judiciários que exercem essas atribuições passam a ser denominados agentes de polícia judicial, enquanto os analistas recebem a denominação de inspetores de polícia judicial.

Polícia judicial II

O texto também assegura o porte de arma de fogo aos servidores de polícia judicial, seja de propriedade particular ou fornecida pela instituição. Para isso, é exigido porte institucional, comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica, além do efetivo exercício da função, conforme as regras previstas no Estatuto do Desarmamento e em regulamento próprio.

Municípios

Alguns municípios aqui do sudeste e sul do Pará comemoram aniversário de emancipação nestes últimos dias do ano. Entre eles estão, no dia 27: Nova Ipixuna; no dia 29 de dezembro: Jacundá, Abel Figueiredo e Bannach.

Salários

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), anuncia que o pagamento dos servidores públicos estaduais referente ao mês de dezembro terá início na sexta-feira, dia 26. A gestão estadual reforça a importância de manter a economia em movimento, destacando que o pagamento pontual dos salários gera um impacto direto nos setores de comércio e serviços locais, contribuindo positivamente para o desenvolvimento econômico de diversas regiões do Estado neste final de ano de 2025.

Salários II

Em relação ao pagamento do 13º salário, o Governo do Pará manteve a tradição de pagar a primeira parcela no início de outubro de 2025, antes do Círio de Nazaré, seguindo o procedimento adotado desde 2019. A segunda parcela foi paga na quinta-feira (18) e sexta-feira (19) da semana passada.