Correio de Carajás

Repórter Correio

Sem rumo

Leitor assíduo do CORREIO, onde se incomoda com as verdades que são escancaradas ao público quanto ao seu governo, até agora sem rumo, o prefeito Toni Cunha segue fazendo pouco caso da população de Marabá, principalmente da parcela que o elegeu acreditando em suas falácias. Entregou a Secretaria de Saúde a um profissional sem condições para fazer frente aos desafios, o abandonou ao longo do ano, sem suporte para encarar os problemas e, ao perdê-lo, piorou o nível da aposta. Está colocando no cargo uma profissional de indicação política do seu aliado, o deputado Caveira (PL).

Sem rumo II

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Ex-secretária de Saúde em Jacundá, um município bem menor, a enfermeira Lícia Souza entrou no governo de Marabá a pedido de Caveira. Toni a colocou logo de diretora administrativa do Hospital Municipal de Marabá (HMM). Ali, em 10 meses, ela conseguiu piorar o atendimento aos pacientes e assistiu passiva a várias crises, como a da falta de macas e leitos no início do ano; cirurgias eletivas em marcha lenta; geradores que não funcionam em seguidas faltas de energia e desagregação da equipe do hospital.

Vai tarde

Isso mesmo. A saída de Lícia, “promovida”, foi um alívio para uma enorme parcela dos servidores do HMM que viam nela uma gestora inapta e que passava a maior parte do tempo escondida no seu gabinete e quase nenhum percorrendo os corredores e tomando pé das dificuldades da estrutura e do suporte aos profissionais.

Fronteira

O advento da ponte sobre o rio Araguaia, que será inaugurada hoje (18) na divisa entre São Geraldo do Araguaia, no Pará e Xambioá, no Tocantins, torna a rota ainda mais importante para Marabá e região. O acesso pela BR-153, a partir de São Domingos, é hoje o caminho mais curto de acesso à rodovia Belém-Brasília e ao Centro-Oeste e Sudeste do país. É por essa estrada que grande parte da carga que abastece a nossa região entra no Pará. Com a ponte, sem o desconforto da espera por uma balsa e o custo para usá-la, será ainda maior o fluxo.

Povo Suruí

De outro lado, o povo Suruí Aikewara, da Terra Indígena Sororó, no trecho próximo a São Geraldo do Araguaia, promoveu protesto nesta segunda-feira (17) com o bloqueio da BR-153 à altura da aldeia. O movimento é para chamar atenção das autoridades que devem comparecer hoje à solenidade de inauguração da ponte

Povo Suruí II

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local acompanhando a situação, e por volta das 16h30 já era possível perceber uma fila quilométrica de veículos parados no bloqueio, em ambos os sentidos. Em nota, a comunidade indígena informou que solicita a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro dos Transportes, da direção nacional do DNIT, da FUNAI, do Ministério dos Povos Indígenas e do Ministério Público Federal. Segundo eles, a comunidade sofrerá impactos com o advento da ponte, os quais precisam ser discutidos e mitigados.

Sumiço

Após 28 dias do desaparecimento de Camile Vitória, de 23 anos, a família segue angustiada e pede que a população ajude a encontrar uma resposta para o sumiço da jovem, que seguia da Ilha de Chaves (PA) para o Amapá. A irmã de Camile foi buscar a jovem por volta das 5h da manhã da segunda-feira (20) no píer do Santa Inês, mas ao chegar ao local não a encontrou. Ainda segundo a família, Camile estava há cerca de um mês na Ilha, onde a mãe mora. Ela estava a caminho de Macapá para realizar tratamento psicológico.

Sumiço II

Audrey Ariadne, prima da jovem, explica que, em razão dos problemas psicológicos, a família chegou a pensar na possibilidade de Camile ter tentado se jogar no rio Amazonas durante o trajeto, mas a suspeita foi descartada ao analisar as imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos do píer. As gravações foram coletadas pela Polícia Civil para análise. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é a responsável pelas investigações.

PIX

O Pix completou cinco anos no domingo (16) como o principal método de pagamento do país. Lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, o meio de pagamentos digital movimentou R$ 26,4 trilhões no ano passado. Isso equivale a quase duas vezes o produto interno bruto (PIB) do Brasil em 2024. Neste ano, de acordo com o Banco Central, foram R$ 28 trilhões em transações via Pix até outubro. Dados recentes mostram que 170 milhões de adultos e mais de 20 milhões de empresas usam o Pix.