Desfile noturno?
O vereador Dean Guimarães apresenta nesta terça-feira, em sessão ordinária, projeto de lei para mudar o horário do desfile de 7 de Setembro, na Avenida Antônio Maia, na Marabá Pioneira. Na conceção do parlamentar novato, a comemoração da Independência do Brasil no núcleo Pioneiro deveria ser realizada a partir de 2026 no período noturno, com início previsto entre 18h e 19h30.
Desfile noturno? II
Leia mais:O objetivo da alteração do horário, segundo ele, é para garantir maior segurança e bem-estar dos participantes e do público; reduzir os riscos de insolação, desidratação e mal-estar decorrentes da exposição prolongada ao sol e às altas temperaturas; e proporcionar melhor experiência visual e maior atratividade para a população, com possibilidade de utilização de iluminação cênica e outros recursos visuais.
Desfile noturno? III
Dean argumenta, ainda, o seguinte no texto de seu projeto que dá entrada no Plenário nesta terça-feira: “Marabá é conhecida por suas altas temperaturas ao longo do ano, especialmente no mês de setembro. Mesmo quando o desfile é iniciado às 8h da manhã, o sol já está intenso, provocando desconforto para estudantes, servidores públicos, forças de segurança, autoridades e, principalmente, para o público que prestigia o evento. Além disso, a mudança possibilitará um desfile mais atrativo e moderno, permitindo o uso de iluminação especial, apresentações culturais e maior participação da comunidade, tornando a comemoração ainda mais significativa”. Resta saber se as escolas vão concordar com essa mudança radical.
Nome pra Orla
A vereadora Vanda Américo apresenta, na sessão desta terça-feira (9), projeto de lei para denominar de “Orla do Espírito Santo”, o novo espaço que será construído às margens do Rio Tocantins, na Vila Espírito Santo. Na avaliação de Vanda, a comunidade que vive na região a várias décadas precisa ser prestigiada com o novo logradouro, cujos recursos foram garantidos na gestão passada.
APA da polêmica
A Comissão de Agricultura (CRA) do Senado promove, na quarta-feira (10), às 14h, uma audiência pública para discutir a criação de duas novas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) no Pará: a do Paleocanal do Rio Tocantins, em Marabá, e a do Bico do Papagaio. O debate foi solicitado pelo senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), presidente da comissão, por meio do Requerimento 33/2025, que manifestou preocupação com possíveis impactos econômicos da medida em municípios da região. No Pará, o governador Helder Barbalho se manifestou contrário ao projeto, assim como o prefeito Toni Cunha.
APA da polêmica II
As futuras unidades estão em estudo pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a partir de solicitação da Fundação Casa da Cultura de Marabá e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), apresentada em outubro de 2023. Pesquisadores citam a relevância ambiental e cultural do Paleocanal do Rio Tocantins, que reúne biodiversidade, comunidades tradicionais e potencial turístico sustentável. Por outro lado, Zequinha Marinho argumenta que a criação das APAs pode restringir atividades econômicas e atingir diretamente famílias de produtores rurais, o que não consta no projeto.
APA da polêmica III
A APA do Paleocanal do Rio Tocantins, caso seja instituída, abrangerá Nova Ipixuna, Marabá e Itupiranga. Já a APA do Bico do Papagaio atingirá áreas em Marabá, Bom Jesus do Tocantins e São João do Araguaia, no Pará, além de três municípios do Tocantins e dois do Maranhão. A audiência contará com a presença de prefeitos, representantes de sindicatos rurais e do ICMBio. Conforme informações divulgadas pelo Senado, o evento será interativo, permitindo que cidadãos enviem perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e-Cidadania, onde também podem registrar opiniões sobre projetos e sugerir novas leis. O Senado ainda oferece declaração de participação, válida como atividade complementar em cursos universitários.