Novo “normal”
É assim que o prefeito Toni Cunha (PL) quer que os médicos em Marabá encarem o não pagamento dos salários na data que seria a acordada: todo dia 20 do mês. É quando deveria cair o repasse ao Instituto Madre Tereza, que presta serviço à prefeitura na contratação dos profissionais de saúde. Ontem era dia 25 e nada desse pagamento, a exemplo do que aconteceu também no mês passado. Naquele momento, aliás, o pagamento só saiu depois de reportagem da TV Correio. São 100 médicos lotados entre Hospital Municipal de Marabá (HMM) e Hospital Materno Infantil (HMI).
Em dia
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O que está em dia, certamente, é o pagamento milionário às atrações musicais que o prefeito tem trazido aos shows do mês de julho. Nas lives sobre o palco, junto aos artistas, a aparência do gestor é de que tudo está às mil maravilhas na cidade que administra, onde as prioridades, como ditas por ele mesmo no período eleitoral: saúde e transporte, foram para o final da fila.
Saco ou luva?
No HMI, como denunciado ontem por um funcionário da cozinha, faltam luvas, as quais estão sendo substituídas por saco plástico. Também assim nos insumos para o atendimento básico, como relata uma médica a repórter da coluna. “Todo dia falta alguma coisa. Tem dia que não tem seringa de 10 a 20 ml. Temos de mandar diluir em soro de 100”, relata a profissional.
Aja bolso
Os paraenses que têm curtido o mês de julho em Salinópolis, no litoral do Estado, muitos deles aqui da região, têm convivido com o litro da gasolina a R$ 7,30 nos postos daquela cidade, um valor bem acima da média no restante do Pará. Até os moradores locais comentam que esse valor majorado tem a ver com o período de alta temporada, diante da maior procura que oferta.
‘GPS brasileiro’
O Brasil pode estar dando um passo importante rumo à independência tecnológica em geolocalização. O governo federal anunciou a formação de um grupo técnico para estudar a criação de um sistema nacional de navegação por satélite, uma espécie de “GPS brasileiro”, para reduzir a atual dependência do país em relação ao sistema operado pelos Estados Unidos. A medida foi oficializada em 1º de julho, com a publicação de uma resolução no Diário Oficial da União (DOU), e prevê um prazo de 180 dias, prorrogáveis por mais 180, para que o grupo entregue suas conclusões.
‘GPS brasileiro’ II
A decisão acontece em meio a um cenário de tensão diplomática com os Estados Unidos. Atualmente, o Brasil depende quase totalmente do sistema GPS dos Estados Unidos, usado em setores como aviação, transporte, agricultura, telecomunicações e até no funcionamento de semáforos. Nas últimas semanas, a preocupação ganhou força com o anúncio de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros pelo presidente americano Donald Trump.
Gás natural
A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), representada por Lorena Aguiar e Eduardo Rodrigues, da Diretoria de Atração de Investimentos e Negócios (Dain), recebeu, nesta sexta-feira (25), a analista energética Andree Ribera Torrez, da empresa Gas Energy Latin America. A reunião teve como objetivo apresentar o cenário de demanda energética do Estado e identificar oportunidades para geração de energia limpa a partir do gás natural. Durante o encontro, a Gas Energy demonstrou interesse em conhecer os setores produtivos prioritários e as regiões com maior potencial de crescimento econômico no Pará, a fim de ofertar soluções técnicas e estratégicas às empresas já instaladas ou em processo de implantação no Estado.
Gás natural II
A empresa destacou sua atuação no segmento de Mini GNL (Gás Natural Liquefeito), tecnologia que alia eficiência, confiabilidade e menor impacto ambiental. O Mini GNL é apontado como uma alternativa viável para abastecer regiões distantes dos grandes centros de distribuição de energia, promovendo acesso a fontes energéticas mais limpas e seguras.
COP30
O governador do Pará, Helder Barbalho, disse em entrevista ao CNN Money nesta sexta-feira (25) que todos os países-membros das Nações Unidas estarão presentes na COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025), que será realizada em novembro, em Belém (PA). “Temos dialogado com as Nações Unidas, garantindo que os 196 países estejam com as suas delegações, todos confirmados e com leitos garantidos. Portanto, os negociadores de todos os países estarão presentes para que possamos extrair o melhor conteúdo e que a COP da Amazônia”, declarou.