Correio de Carajás

Repórter Correio

Roubo a banco

Uma quadrilha invadiu uma agência bancária em Igarapé-Miri, no nordeste do Pará, e levou cerca de R$ 500 mil em espécie. O grupo também roubou armamentos e colete de segurança do local durante a madrugada do último sábado (13). A ação só foi comunicada oficialmente à polícia na manhã desta segunda-feira (14), quando as investigações começaram. De acordo com informações da Polícia Civil, o crime envolveu pelo menos cinco homens encapuzados. O grupo teria começado o ataque ainda na zona rural do município, onde sequestrou a família de um dos vigilantes para obrigá-lo a colaborar com a invasão da agência.

Roubo a banco II

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Já no banco, os assaltantes aguardaram a troca de turno da segurança para render o segundo vigilante. Com acesso ao prédio, usaram ferramentas para arrombar o cofre principal e fugiram com o dinheiro e os equipamentos de segurança. Um dos pontos que chama a atenção dos investigadores é que o sistema eletrônico de segurança da agência estava inoperante há pelo menos três dias. A suspeita é de que os criminosos tenham agido com base em informações privilegiadas.

Garimpo

Dois homens que estavam desaparecidos em áreas de garimpo em São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará, foram encontrados mortos neste fim de semana. Os corpos de Silmar Martins da Costa, de 64 anos, e Maciel da Silva Oliveira, de 41 anos, foram localizados na região garimpeira de Pontes de Lacerda. De acordo com moradores, Silmar tinha marcas de tiros pelo corpo, já Maciel tinha marcas de golpes de arma branca. Testemunhas informaram que os dois foram sequestrados do hotel onde estavam hospedados. A suspeita é que os crimes tenham sido motivados por dívidas.

Garimpo II

A Polícia Civil (PC) informou que a delegacia de São Félix do Xingu investiga as mortes. Além disso, perícias foram solicitadas e diligências são realizadas para identificar e localizar os envolvidos nas mortes.

Formação profissional

Desde ontem (14), a Vale está com inscrições abertas para o Programa Formação Profissional (PFP) no Pará, nos municípios de Canaã dos Carajás, Marabá, Curionópolis e Parauapebas. São 420 vagas preferencialmente para mulheres. As pessoas interessadas em se candidatar devem acessar o site vale.com/pt/programa-de-formacao-profissional até o dia 28 de julho.

Formação profissional II

O Programa oferece qualificação profissional e capacita para atuação na indústria brasileira e na Vale. Realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a formação tem duração de aproximadamente 18 meses. Aliando diversificadas metodologias de aprendizagem à uma estratégia de formação prática nas operações da Vale (on the job training), o objetivo é preparar profissionais para as principais funções técnicas e operacionais do ambiente industrial.

Formação profissional III

A capacitação dos participantes ocorre por meio de uma imersão completa na jornada de aprendizagem industrial, utilizando simuladores avançados e treinamentos práticos, abrangendo os principais subsistemas das operações de mineração e da indústria. Para participar, o candidato deve ter idade acima de 18 anos, formação completa no Ensino Médio Regular e residir em Parauapebas, Curionópolis, Canaã dos Carajás e Marabá.

MPF

O Ministério Público Federal (MPF) enviou recomendação à Universidade Federal do Pará (UFPA) para que, no prazo de seis meses, a instituição de ensino superior efetive a implementação de políticas de ações afirmativas para pessoas pretas, pardas, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência em seus programas de pós-graduação de mestrado e doutorado. A recomendação, assinada pelo procurador da República Felipe de Moura Palha, é dirigida ao reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva. O MPF aponta a necessidade da adequação da universidade às modificações trazidas pela Lei nº 14.723/2023, que atualizou o sistema de cotas no ensino federal.

MPF II

A medida do MPF foi motivada após a instauração de um procedimento administrativo para verificar se a oferta de vagas pela UFPA está em conformidade com a nova legislação. Durante a investigação, a universidade informou que sua Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) ainda estava em fase de elaboração de uma regulamentação interna para adequar os processos seletivos, mas não estipulou um prazo para a conclusão.