Só “na marra”
Foi necessária uma nova reportagem da TV Correio para que o prefeito Toni Cunha finalmente liberasse o pagamento, ontem (25), de 100 médicos lotados no Hospital Municipal de Marabá (HMM) e Hospital Materno Infantil (HMI). É a segunda vez este ano que o gestor deixa atrasar o repasse à entidade que contrata os profissionais, e isso tendo dinheiro em caixa, ou seja, sem a mínima justificativa. Não bastasse a Saúde ser o pior problema do Município no momento, ele ainda flerta com a precarização da relação com quem atende. Vai entender!
Em plenário
Leia mais:Até terça-feira, o pagamento referente a maio ainda não havia sido feito, conforme denunciou da tribuna da Câmara Municipal o vereador Marcio do São Félix. Após tomar conhecimento da denúncia, a reportagem deste CORREIO confirmou a informação com uma fonte ligada à própria Prefeitura. Os médicos são vinculados ao Instituto Madre Tereza, que presta serviço à prefeitura. O instituto só faz o pagamento dos profissionais quando recebe o repasse do município.
E o ônibus?
No hall das promessas não cumpridas e reafirmada em novas bravatas recentes, Toni Cunha promoveu intervenção no transporte coletivo e reafirmou que entre 15 e 20 dias elevaria a frota de oito para 16 veículos em circulação. Por óbvio, como os demais temas prioritários para a população, isso não aconteceu. Desde o dito início da intervenção nada mudou para o usuário e a revolta é crescente.
Parauapebas
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Parauapebas, ajuizou uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa visando o ressarcimento de mais de R$ 17 milhões aos cofres públicos do município. A ação é movida contra o ex-prefeito Darci Lermen e outros envolvidos, diante de suspeitas de superfaturamento na desapropriação de um imóvel rural durante sua gestão. Segundo as investigações, a Prefeitura teria adquirido o imóvel por R$ 12,7 milhões, enquanto o valor de mercado estimado era de aproximadamente R$ 2,2 milhões — configurando um sobrepreço de mais de R$ 10 milhões.
Parauapebas II
O Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar (GATI) corroborou as suspeitas, apontando irregularidades no laudo de avaliação que fundamentou a compra. O pagamento foi realizado com recursos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), verba que deveria beneficiar diretamente a população local. Além do prejuízo financeiro, o MP identificou desvio de finalidade no uso do imóvel. A área, que inicialmente seria destinada à instalação de um aterro sanitário, foi posteriormente utilizada para regularização fundiária urbana, sem justificativas técnicas plausíveis.
Concessão
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou a decisão sobre a renovação da concessão da Equatorial Pará, após o diretor Fernando Mosna pedir vista do processo durante reunião da última terça-feira (24).
IFPA
O IFPA – Campus Marabá Industrial abriu inscrições para o Processo Seletivo Especial (PSE) com 55 vagas para o segundo semestre de 2025, em cursos presenciais no turno da noite. As vagas são destinadas a quem já concluiu o Ensino Médio. Os cursos disponíveis são: Tecnologia em Eletrotécnica Industrial – 15 vagas; Tecnologia em Gestão Ambiental – 20 vagas; Licenciatura em Letras – 20 vagas. As inscrições começaram no dia 19 e seguem até 1º de julho.
Aérea
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) decidiu, na terça-feira (24), cassar de forma definitiva o Certificado de Operador Aéreo (COA) da Passaredo Transportes Aéreos, principal empresa do grupo Voepass. A medida foi tomada após a constatação de falhas graves e persistentes no Sistema de Análise e Supervisão Continuada (SASC) da companhia. A decisão também inclui multas no valor total de R$ 570,4 mil e não cabe mais recurso.
Aérea II
A cassação do COA ocorre após a suspensão cautelar das operações da Voepass, determinada em 11 de março de 2025. A suspensão foi motivada por problemas identificados durante uma operação assistida da ANAC, iniciada após o acidente ocorrido em 9 de agosto de 2024, em Vinhedo (SP).
Sem manutenção
Durante o processo de fiscalização, a Agência verificou que a companhia deixou de cumprir inspeções obrigatórias de manutenção em suas aeronaves. Tais tarefas são consideradas críticas para a segurança operacional e, conforme as normas da aviação civil, devem ser checadas por um segundo profissional qualificado, que não tenha participado da execução do serviço.