Saída silenciosa
Considerado uma das mentes mais brilhantes da educação municipal de Marabá, o professor Fábio Rogério Rodrigues Gomes acaba de pedir exoneração do cargo que ocupava na Semed, o de secretário adjunto de Educação. Não avisou nada aos colegas e nem mesmo aos diretores escolares, com quem tinha uma excelente reputação. Aos amigos, argumentou que teria pedido licença prêmio para cuidar do pai, que está doente.
Saída silenciosa II
Leia mais:Por outro lado, há boatos de que Fábio teria previsto que nos próximos dias haverá uma demissão de vários servidores que ocupam cargo em comissão na educação e que teriam participado do governo Tião Miranda, como ele. A demissão viria a reboque de vários problemas na educação, como no transporte escolar e merenda, por exemplo. Por enquanto, o titular da SEMED, Cristiano Lopes, ainda não anunciou um novo adjunto.
Azedou de vez
Como não sabe e nunca soube dividir seu julgamento pessoal e as críticas que sofre como prefeito, Toni Cunha (PL) realmente ficou mexido com o puxão de orelhas que tomou do vereador aliado Pacheco (PL) na tribuna da Câmara de Marabá. Tanto assim, que aproveitou uma solenidade da Prefeitura em que o mesmo não estava, na última semana, para ironizá-lo e, de forma velada, insinuar que seria outro descontente por não ter espaço no governo, um rótulo que Toni tenta colar em todos que não rezam na sua cartilha.
Não por menos
Pacheco, que se notabiliza por não aceitar cabresto, como ele mesmo tem reiterado em seus discursos, ligou a metralhadora, então, e está no mais puro modo “fiscal do povo”. Já ligou a câmera para deixar populares da zona rural se queixarem de abandono e, nesta segunda-feira (19), foi a uma oficina mostrar as ambulâncias do município no estaleiro, fora de combate. O vereador sabe que boa parte dos problemas do governo Toni diz respeito a inoperância e incompetência para agilizar e resolver problemas. Será um prato cheio para o edil nos próximos dias.
Morde e assopra
A Vale se pronunciou oficialmente após a forte reação da Prefeitura de Parauapebas, que denunciou a conduta desrespeitosa de um representante jurídico da mineradora contra o prefeito Aurélio Goiano durante audiência realizada no Ministério Público Federal no dia 13 de maio. Em ofício enviado diretamente à Prefeitura de Parauapebas, a empresa lamentou o episódio e reconheceu a importância do respeito mútuo entre instituições e seus representantes.
Morde e assopra II
A Vale afirmou manter uma interlocução política de caráter republicano com os entes federais, estaduais e municipais, e declarou manter apreço pessoal e institucional pelo chefe do Executivo municipal. A empresa informou, ainda, que vai apurar criteriosamente os fatos e adotará as medidas internas que considerar cabíveis. “A Vale se desculpa perante todos aqueles que se sentiram ofendidos, especialmente o prefeito Aurélio Goiano”, afirma o documento.
Sefa
A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) apreendeu, neste fim de semana, mais de R$ 1,2 milhão em mercadorias transportadas com irregularidades fiscais no Pará. As ações foram realizadas nos municípios de Santarém, Óbidos e Tucumã, com foco no combate à sonegação de ICMS e na circulação de produtos sem documentação fiscal válida.
Mercadorias
No porto fluvial de Santarém, oeste paraense, fiscais da Coordenação de Controle de Mercadorias em Trânsito do Tapajós, unidade vinculada à Sefa, apreenderam 788 hectolitros de Castanha-do-Pará in natura, o equivalente a cerca de 23.640 quilos do produto. A carga, avaliada em R$ 788 mil, saiu do município de Alenquer, no Baixo Amazonas, com destino a uma empresa beneficiadora em Santa Maria do Norte (DF), sem o recolhimento antecipado do ICMS, como determina a legislação tributária.
Portabilidade
Desde o dia 16, os trabalhadores com crédito consignado ou crédito direto ao consumidor (CDC) já podem migrar dívidas de outras instituições financeiras para o Crédito do Trabalhador. O programa fornece crédito com juros mais baixos a trabalhadores com carteira assinada. Desde abril, a troca de dívidas caras por mais baratas só podia ser feita dentro da mesma instituição.
Portabilidade II
As mais de 70 instituições financeiras habilitadas no programa já estão autorizadas a oferecer a troca diretamente em seus aplicativos e sites. Nessa etapa, a migração ainda não está disponível na Carteira de Trabalho Digital. A troca só é vantajosa nos casos em que o consignado para CLT, lançado há dois meses, tenha juros mais baixos que as linhas de crédito contratadas pelo trabalhador. Em média, o CDC tem juros em torno de 7% a 8% ao mês. No programa Crédito do Trabalhador, as taxas estão um pouco acima de 3% ao mês, com alguns bancos cobrando 1,6% ao mês.