HMI
Nem se passaram 24 horas depois que foi pego na mentira em relação ao caso do estádio municipal, e o prefeito Toni Cunha passou outro ‘recibo’ no sábado (25/1), segundo ele “desmentindo” o noticiário do CORREIO sobre o Hospital Materno Infantil. Pois bem: o jornal havia exposto naquela data que os médicos seguiam sem receber seus salários referentes a dezembro, pelo não repasse do pagamento da Prefeitura à Oscip Madre Tereza. O prefeito, preocupado apenas em tentar descredibilizar o jornal, sequer deve ter consultado a sua secretária de finanças e postou dizendo que ‘não devia a seu ninguém’ e que se “dívida” houvesse, era da gestão anterior.
HMI (II)
Leia mais:O prefeito esquece que os servidores não trabalham para ele e nem para o seu antecessor, mas sim para o sistema de saúde municipal. As notas referentes à prestação de serviço dos médicos foram empenhadas no dia 7 de janeiro de 2025, portanto no novo governo, e deveriam ter sido pagas até o dia 17. No dia 25, quando o CORREIO publicou, já eram oito dias de atraso e, como Toni Cunha assumiu em sua postagem, estava pouco se importando com isso. Ao contrário, ele chegou a assumir, orgulhosamente, que mandou brecar o que ele chama de “dívidas da gestão anterior”, colocando nesse mesmo balaio o custeio da máquina pública que ele agora assumiu e da qual parece não entender.
E ao final… pagou
Mesmo dizendo no sábado que nada devia, a gestão de Toni Cunha amanheceu a segunda-feira (27) procedendo o pagamento da entidade que emprega os médicos. Bem se vê quem realmente estava mentindo!
Leitor assíduo
O CORREIO inclusive agradece ao prefeito pela leitura assídua do jornal, uma vez que tem se preocupado em citar a nossa mídia em suas postagens em redes sociais. Certamente seguirá encontrando aqui os alertas necessários sobre os problemas naturais de um município complexo como Marabá e, poderá se organizar melhor para a tarefa que jurou cumprir no último dia 1º.
Para constar
Embora o governo municipal em Marabá tenha mudado, tanto a secretária de Finanças, quanto o secretário de Planejamento de Toni Cunha são os mesmos da gestão Tião Miranda. Ao falar tanto em auditoria rigorosa (pela controladoria) dos feitos do antecessor, estaria o prefeito colocando em dúvida os assessores que ele mesmo escolheu como cargos de confiança? No mínimo contraditório.
Na Câmara
Nesta segunda-feira (27), uma semana antes do início dos trabalhos em plenário na nova Legislatura, os vereadores da Câmara Municipal de Marabá estiveram reunidos na Sala das Comissões, na sede daquele poder. A pauta principal era justamente o debate sobre a futura formação das comissões permanentes da Casa: Justiça, Legislação e Redação; Finanças e Orçamento; Desenvolvimento Urbano, Obras, Serviços Públicos e Transporte; Educação Cultura, Desporto e Meio Ambiente; Trabalho, Indústria, Comércio, Agricultura e Economia; Administração, Serviços, Segurança Pública e Seguridade Social e mais a de Direitos Humanos.
Na Câmara II
A intenção da Presidência do Legislativo era de que os vereadores expusessem quais comissões gostariam de integrar, de forma que na próxima semana tudo já esteja alinhado para a definição em plenário. A crise na saúde do Município também esteve em pauta ontem, e os edis reafirmaram que vão reunir com as autoridades do Município no dia 4 para entender em que pé estão as soluções para os problemas, entre elas as mortes no HMI.
Combustível
O combustível, que já teve aumento nesses poucos primeiros dias do ano na bomba, terá outro no dia 1º de fevereiro. É o dia em que passa a valer o aumento do ICMS sobre combustíveis aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O novo valor das alíquotas para gasolina e etanol foi aprovado em outubro de 2024. A alíquota fixa do imposto sobre a gasolina e o etanol aumentará 12,5%, passando de R$ 1,22 para R$ 1,3721, conforme publicado em decreto no Diário Oficial da União em outubro passado.
Combustível II
Já o diesel e o biodiesel, a alíquota irá de R$ 0,0946 para R$ 1,0635. O gás liquefeito de petróleo (GLP) e o gás liquefeito derivado de gás natural (GLGN) terão o imposto elevado de R$ 1,2571 para R$ 1,4139.