Correio de Carajás

Repórter Correio

Sem receber

Em plena crise no Hospital Materno Infantil (HMI), com novas mortes de bebês esta semana, os médicos ainda estão sem receber seus salários. A Prefeitura de Marabá completou, ontem (24), oito dias de atraso no repasse à Oscip Madre Tereza, que é responsável pela equipe médica. A informação foi confirmada ao CORREIO por um dos profissionais. “É muita falta de respeito isso, viu. A Prefeitura não se dá ao trabalho nem de justificar o atraso. Como se pagar os funcionários fosse caridade”, postou um dos médicos no grupo Whatsapp que reúne a equipe.

Cheia

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Depois de uma semana registrando avanços, o nível do rio Tocantins recuou nesta sexta-feira (24), em Marabá, passando de 8,58 metros, na véspera, para 8,53m acima do normal. O rio Itacaiúnas também registrou recuo de 8,89 metros para 8,48m, o que foi um alívio para a população ribeirinha da cidade. O Boletim Informativo de Vazões e Níveis emitido pela Eletronorte, confirma a tendência de baixa e recuo para 8,33 no domingo, dia 26 de janeiro.

Bolsa Família

Um total de 1.356.338 famílias recebem Bolsa Família no Pará, entre os 144 municípios. Isso significa R$ 947,5 milhões no estado, oriundo do programa de transferência de renda. O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50. Eles chegam a mais de 1 milhão de crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 83,3 mil gestantes e 27,8 mil nutrizes no Pará. Para esses repasses, o custo supera R$ 55,5 milhões.

Bolsa Família II

Com 170.187 famílias contempladas, a capital Belém é a cidade com maior número de beneficiários do Bolsa Família no Pará neste mês. Na sequência dos cinco municípios com maior número de famílias atendidas no estado estão: Ananindeua (52.008), Santarém (49.438), Abaetetuba (39.724) e Cametá (33.125).

Crise aérea

A Azul Linhas Aéreas informou que vai suspender as operações em 12 cidades brasileiras a partir de março deste ano, mas nenhuma delas é no Pará. De acordo com a companhia, a medida foi adotada por uma série de fatores, que incluem o aumento nos custos operacionais da aviação e o ajuste de oferta e demanda. Em nota emitida nesta sexta-feira (24) a companhia destacou que “as mudanças fazem parte do planejamento operacional, e os clientes impactados estão sendo comunicados previamente e receberão a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”.

Crise aérea II

A Azul Linhas Aéreas citou os impactos pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta no dólar, somada às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda entre as justificativas para a suspensão. Pelos mesmos motivos, anunciou que, a partir de 3 de março, os voos para Fernando de Noronha (PE) serão operados somente a partir de Recife (PE). Já no dia 10, os voos saindo de Juazeiro do Norte (CE) terão como destino o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), principal hub da Azul. Da mesma forma, as operações no aeroporto de Caruaru (PE) serão readequadas, devido à baixa ocupação. Os voos passarão a ser operados por aeronaves Cessna Grand Caravan, com capacidade para nove clientes.

Desmatamento

A Amazônia Legal encerrou 2024 com uma redução de 7% no desmatamento, mas a degradação ambiental aumentou 497%, puxada principalmente pelas queimadas de agosto e setembro do ano passado. Diferente do desmatamento, que é a remoção total da vegetação, a degradação ocorre quando há danos parciais na floresta. Isto é, a vegetação permanece, mas sofre impactos significativos, justamente como queimadas ou extração de madeira. Segundo o MapBiomas, inclusive, as queimadas que encobriram diversas cidades brasileiras com fumaça em 2024 (muitas delas aqui na região de Marabá), aumentaram quase 80% em relação a 2023.

Desmatamento II

Em todo o país, mais de 30 milhões de hectares foram queimados, o equivalente a uma área maior do que o estado do Rio Grande do Sul. A maior parte desse território era coberta por vegetação nativa. Este foi o pior cenário registrado desde o início do monitoramento pelo MapBiomas, em 2019. Já em relação ao desmatamento, no ano passado, 3.739 km² de floresta foram derrubados na Amazônia Legal, menos do que os 4.030 km² registrados em 2023. Isso é uma redução de 7%. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba a área de 9 estados (Pará, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão).