Correio de Carajás

Repórter Correio

Mesários

A Justiça Eleitoral em Marabá começa neste final de semana o treinamento para os mesários que vão trabalhar nas eleições municipais no próximo dia 6 de outubro. Neste sábado acontece o da 23ª Zona Eleitoral (ZE), na Câmara Municipal, apenas com o primeiro-mesário e o presidente de casa seção. Da mesma forma a 100ª ZE realiza o seu no domingo (22) e, depois no sábado seguinte, dia 28. Só nesta última são cerca de 150 pessoas convocadas.

Mesários II

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O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará) tem cerca de 90.595 mesários e auxiliares que vão trabalhar nas eleições municipais de 2024 em todo o Estado. Na capital paraense, mais de 11.300 pessoas devem atuar em cada turno da votação, marcada para o dia 6 de outubro, no primeiro turno, e 27 de outubro, em caso de segundo turno.

Mesários III

De acordo com as normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todo eleitor maior de 18 anos, em situação regular na Justiça Eleitoral, pode atuar como mesário desde que não seja candidato e nem parente, ainda que por afinidade, até o segundo grau inclusive, e também o cônjuge. Além disso, não podem atuar como mesários os membros de diretórios de partidos políticos caso exerçam função executiva, as autoridades e agentes policiais, os funcionários no desempenho de cargos de confiança do Executivo, nem os servidores da Justiça Eleitoral.

Sem celular

O Ministério da Educação prepara um pacote de medidas para tentar conter os prejuízos do excesso de telas na infância e na adolescência, dentre elas o banimento do uso de celulares pelos estudantes em todo o ambiente escolar. O anúncio deverá acontecer em outubro, mês em que se comemoram o dia da criança e o do professor.

Despedida

O corpo da ex-prefeita de Parauapebas e ex-deputada federal Bel Mesquita foi sepultado nesta sexta-feira (20). Antes disso foi velado no Plenário Central da Câmara Municipal, tendo chegado à cidade em aeronave no final da tarde de quinta-feira (19). Um caminhão do Corpo de Bombeiros conduziu o caixão até a casa de leis. A notícia da morte de Bel Mesquita, ocorrida após uma longa batalha contra o câncer, causou grande comoção em Parauapebas.

Na capital

O prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues (PSOL), mantém 662 assessores vinculados ao seu gabinete. Deste montante, 610 profissionais não prestaram concurso público, ou seja, são cargos comissionados de caráter político. Ele é o único prefeito do PSOL a chefiar uma capital do País, mesmo partido do candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos. De acordo com a colunista Andreza Mathais, o prefeito, que é candidato à reeleição, extrapolou com gastos relativos a cargos políticos vinculados ao gabinete.

Na capital II

Entre janeiro e abril deste ano, o valor chegou a R$ 8,5 milhões. A título de comparação, o seu antecessor, Zenaldo Coutinho (PSDB), desembolsou R$ 1,8 milhão no mesmo período em 2020. Segundo dados divulgados pelo UOL e apurados pelo professor Sergio Praça, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), dos assessores com vínculo ao gabinete de Edmilson, 163 são filiados ao PSOL. Outras 24 pessoas são filiadas ao PT, partido do vice-prefeito Edilson Moura. Mesmo concorrendo para reeleição, Edmilson aparece em terceiro com lugar 10%.

Crise na Unimed

A Unimed Belém está sem direção-geral desde a noite de quinta-feira, 19 de setembro. A médica pediatra Liane Rodrigues apresentou carta de renúncia ao cargo de diretora geral, que ocupava há um ano e oito meses, sob alegação de não haver viabilidade de “uma gestão sem confiança em seus gestores, pelos riscos que esta diretoria teria que assumir”. A reportagem do DIÁRIO buscou um posicionamento da gestora, mas não teve retorno.

Crise na Unimed II

A saída de Liane Rodrigues se dá logo após o envio de um ofício, datado de 11 de setembro e assinado por Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil, sobre “anormalidades econômico-financeiras e administrativas na Unimed Belém”.

ANS de olho

O documento informa sobre o risco iminente da 4ª decretação de direção fiscal e técnica (uma espécie de auditoria) por parte da Agência Nacional de Saúde (ANS) contra a Unimed Belém, com automático bloqueio dos bens de todos os membros do conselho de administração e diretoria executiva bem como do risco de perda da utilização da marca Unimed, caso não sejam tomadas medidas urgentes – e o prazo para isso é de 30 dias a contar de 11 de setembro, sob pena de providências administrativas mais severas a serem executadas pela Unimed Brasil.