Correio de Carajás

Repórter Correio

Siderúrgicas

Empresas do setor siderúrgico pretendem investir R$ 100,2 bilhões no Brasil até 2028. O valor foi anunciado nesta segunda-feira (20) após reunião entre representantes do segmento com o governo federal. Os detalhes sobre os investimentos não foram divulgados. O anúncio ocorre menos de um mês depois de o governo anunciar cotas de importação por um ano para 11 tipos de produtos de aço e taxação de 25% sobre o que exceder os limites. Em fevereiro, o governo tinha restaurado as tarifas de importação para cinco itens.

Siderúrgicas II

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Segundo o Instituto Aço Brasil, de janeiro a março, o Brasil importou cerca de 1,3 milhão de toneladas de aço, alta de 25,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos últimos anos, o segmento criticava a concorrência desleal do aço estrangeiro, que impedia o aumento da produção brasileira. Presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, Jefferson de Paula ressaltou que o setor investiu R$ 162 bilhões em 15 anos e emprega 2,9 milhões de pessoas. No entanto, as siderúrgicas nacionais operam com cerca de metade da capacidade instalada, tendo produzido 26,6 milhões de toneladas, diante de um potencial de produção de 51 milhões. Segundo Jefferson, no ano passado, 26% do aço consumido no país foi importado, sendo 58% vindo da China.

Bárbaro

Um homem e uma mulher foram presos na cidade de Altamira (PA) no último sábado, 18, suspeitos de matar um homem em agosto de 2023. O crime cometido no distrito de Castelo dos Sonhos chocou os moradores da região. Além do homicídio, o casal teria cortado o órgão genital da vítima, Doracio Bueno de Oliveira, de 56 anos. Segundo relatos, o crime teria sido motivado pela descoberta de uma relação da companheira do homem preso com a vítima. A mulher suspeita, por sua vez, teria outros desafetos com Oliveira.

Alfabetizados

Conforme o CORREIO divulgou na última semana, o IBGE divulgou mais uma rodada dos resultados do Censo Demográfico 2022. Agora, com o tema Alfabetização da População Brasileira. Os dados que contemplam recortes para os níveis territoriais Brasil, grandes regiões, unidades da federação, entre as quais o Pará, e municípios, segundo grupos de idade, cor ou raça e sexo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, além de recorte específico sobre a população indígena.

Alfabetizados II

No Pará, a taxa de analfabetismo caiu de 11,7% (2010) para 8,76% (2022). O Censo 2022 revelou que, no Brasil, a taxa de analfabetismo caiu de 9,6% (2010) para 7% (2022). No Pará, 91,24% da população é alfabetizada (5.592.512 habitantes), enquanto 8,76% não é alfabetizada (536.677 pessoas). Os 10 municípios paraenses com maiores percentuais de suas populações locais alfabetizadas (taxa de alfabetização) são: Ananindeua (onde 97,2% da população local é alfabetizada); Belém (com 97,05% de seus residentes alfabetizados); Marituba (95,61%); Santarém (95,39%); Terra Santa (94,94%); Canaã dos Carajás (94,85%); Parauapebas (94,56%); Benevides (94,44%); Soure (94,37%) e Castanhal (94,12%).

Áreas de risco

Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul. No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros.

Áreas de risco II

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional. O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.

COP

Para reforçar a segurança durante o COP-30 no Pará, no ano que vem, o governador Helder Barbalho vai contratar 4.000 novos policiais militares a partir de um concurso público já deflagrado no estado. O Pará também terá 8.000 leitos de hotel em navios de cruzeiro durante o evento. As obras para ampliar a profundidade do porto de Belém e abrir espaço aos gigantes dos mares estão avançadas.