Correio de Carajás

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Mudanças na igreja

A Diocese de Marabá vive período de mudanças à frente de algumas de suas principais igrejas. no Convento de Santa Maria dos Anjos, a igreja dos Capuchinhos, sai o frei Arilson, que vai para Barcarena. O frei Ronaldo, após 12 anos, se despediu da igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Novo Horizonte, rumo a Açailândia (MA). Esta última será assumida pelo frei Domingos.

Santuário

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Mudança também no comando do Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, na Folha 16. Quem assume é o frei Denir Robson. Já o padre Peterson vai para São Paulo passar um ano de estudos e, no seu retorno a Marabá, poderá assumir a Igreja de São José Operário, no Km 7.

Furto de energia

Energia elétrica é um assunto que deve ser levado a sério. Porém, muitas vezes, muitos furtos energia de outros estabelecimentos, casas e postes públicos, o que causa um grande prejuízo para as contas públicas e para si mesmo. A Equatorial Pará diz ter realizado, em 2023: 257.930 fiscalizações para combater a prática do furto de energia em todo o estado, os famosos “gatos”. Com essas ações, somente ano passado foram encontradas 135 mil fraudes no consumo de energia. Os municípios com os maiores índices foram Belém com 23.540 casos, Ananindeua com 12.609, Santarém com 7.084, Marabá com 6.259 e Parauapebas com 5.762 ocorrências.

Furto de energia

As cidades com os maiores números de ligações clandestinas são também as que tiveram mais ações da equatorial. Em 2023, foram realizadas em Belém 49.441 fiscalizações, em Ananindeua 24.850, Santarém 16.481, Marabá 15.346 e Parauapebas 14.112. De acordo com Arthur Frederick, gerente tático de Serviços Técnicos e Comerciais, a distribuidora trabalha regularmente, em todos os municípios do estado, com ações para mapear, identificar e regularizar clientes que, porventura, estejam ligados de forma clandestina à rede de energia. Ele destaca, também, a importância de a população denunciar esses casos.

Emergência

Na região norte, 148 municípios decretaram situação de emergência por causa da seca histórica na região da Amazônia. Só no Pará, 43 cidades pediram socorro ao Governo Federal para enfrentar a estiagem. Em meio à lama deixada pelo rio que secou, os urubus se alimentam dos restos de um boto cor-de-rosa. A carcaça do animal ameaçado de extinção foi encontrada em Tucuruí, a sete horas de Belém. A seca fez com que a cidade decretasse situação de emergência.

Emergência II

Apesar do período de inverno amazônico, tem chovido menos do que o comum para o período na região. Em Marabá, o nível do rio está abaixo do normal. A condição é provocada principalmente pela atividade humana, segundo a World Weather Attribution, instituição internacional que reúne dados e pesquisas sobre as mudanças ambientais do planeta — o que, para o Márcio Astrini, do Observatório do Clima, exige preparo dos governantes.

Sarau

O 131º Sarau da Lua Cheia já tem data e hora definidos. Será na Galeria Vitória Barros, no dia 30 de janeiro, a partir das 19 horas, segundo divulgou a Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP). Será o primeiro deste ano e com o tema: “Labirintos de poesia e canções”. A ideia é promover uma imersão na biografia poética e trabalho da artista plástica Vitória Barros.

Vale em queda

As ações da Vale (VALE3) caíram mais de 2% e ficaram entre as maiores perdas do Ibovespa na quinta-feira (25), em meio às pressões políticas do governo federal e após a divulgação de uma multa bilionária de indenização do desastre de Mariana (MG), em 2015. Os papéis da mineradora — que têm o maior peso no mercado brasileiro — fecharam o dia com recuo de 2,2%, negociados a R$ 68,36. O desempenho tirou parte do fôlego do Ibovespa, que encerrou a sessão com alta de 0,28%, aos 128.168 pontos.

Vale em queda II

Investidores estão em alerta desde a última semana, após rumores de pressão do governo federal em emplacar Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda entre 2006 e 2014, como CEO da Vale. Por orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, iniciou contatos diretos com grandes acionistas da mineradora na tentativa de convencê-los a apoiar o plano. O clima acirrou na quinta-feira, dia que marca cinco anos da tragédia em Brumadinho, com novas investidas do governo contra a companhia.