Carnaré
Neste final de semana, a cidade de Tucuruí abriga o “Carnaré”, Carnaval fora de época na cidade. Léo Santana, Claudia Leitte e Parangolé são as atrações nacionais. Há 24 anos, o evento movimenta a cidade no mês de julho. O corredor da folia inicia na Avenida Sete de Setembro, com trio elétrico, que segue pelas ruas da cidade, com destino às Escadarias de Santo Antônio. Nesta sexta-feira (28), Léo Santana abriu a festa. Neste sábado (29), o grupo Parangolé sobe no trio; e no domingo (30), Claudia Leitte encerra a programação do Carnaré.
Quilombolas
Leia mais:O Pará tem 135.033 pessoas autodeclaradas quilombolas. O número divulgado na última quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coloca o Estado na quarta posição no Brasil, atrás apenas da Bahia, Maranhão e Minas Gerais. No ranking de municípios, Abaetetuba, com 14.526 quilombolas, e Baião, com 12.857, ambos na Região de Integração Tocantins, ocupam a 5ª e 7ª posições, respectivamente.
Quilombolas II
Os dados são inéditos, e serão a base para a promoção de políticas públicas, nacionais e estaduais, voltadas a essa parcela da população. Um trabalho que, no Pará, já vem sendo feito principalmente nas áreas de meio ambiente, igualdade racial e direitos humanos, e regularização fundiária de territórios. De acordo com o Censo 2022, dos 5.568 municípios brasileiros, 1.696 possuem população quilombola, em 494 Territórios Quilombolas oficialmente delimitados. Segundo dados do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), em 2022 eram 125 áreas de remanescentes de quilombos no Pará, com 62 tituladas.
Vale
Os rumores sobre o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega se tornar presidente da Vale (VALE3) não são exatamente novos, mas ganharam força nos últimos dias. A notícia de Marcio Pochmann no comando do IBGE reacendeu os rumores de que a ala mais à esquerda do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quer indicar Mantega para ser diretor-presidente da Vale. Tal movimentação faria os investidores da mineradora torcerem o nariz se concretizado. Isso por conta da visão de interferência do governo em uma empresa privada.
De volta
O ex-ministro da economia, Paulo Guedes, se tornará sócio e presidente do conselho da Legend Capital, disse a gestora brasileira de patrimônio e ativos. A Legend Capital administra R$ 11 bilhões e tem escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Miami. A gestora é especializada em assessoria de investimentos — afiliada ao Banco BTG Pactual neste caso — e gestão patrimonial.
De volta II
A empresa informou em comunicado que Guedes, que assumirá o cargo na próxima semana, terá a tarefa de montar uma equipe executiva focada em reestruturações corporativas. Antes de atuar como ministro da Economia durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Guedes foi o cofundador de um banco de investimento em 1983, que mais tarde evoluiu para o BTG Pactual. Guedes completou um período de quarentena que terminou em junho, em que se absteve de se envolver em atividades do setor privado.
Fundeb
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou entendimento sobre a impossibilidade de pagar a advogados que atuaram em causas de cobrança das diferenças do Fundeb (antigo Fundef) com recursos do próprio fundo. Segundo a decisão, apenas as verbas relativas a juros de mora, incidentes sobre o precatório devido pela União, podem ser utilizadas para esta finalidade. A discussão ocorreu no Recurso Extraordinário (RE) 1428399, com repercussão geral reconhecida, que teve o mérito julgado no Plenário Virtual (Tema 1.256).
TRF
O recurso foi apresentado pelo Município de Campo Alegre (AL) e por um escritório de advocacia contra decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) que rejeitou a liberação de recursos do Fundeb para pagamento de honorários, porém liberou o pagamento dos recursos educacionais para o munícipio. Eles alegavam que é possível pagar honorários contratuais com precatórios do Fundeb e que, sem a atuação do escritório, a população municipal teria perdido valores destinados à educação.
Supremo
Em manifestação no Plenário Virtual, a presidente do STF, ministra Rosa Weber (relatora), observou que a controvérsia sobre o pagamento de honorários contratuais por meio da retenção do precatório para o Fundeb/Fundef pode causar reflexos sistêmicos sobre a gestão dos recursos públicos destinados à educação.