Emboscada
A Polícia Civil do Pará está investigando o suposto atentado contra uma das principais liderança da aldeia Ture-Mariquita, localizada na cidade de Tomé-Açu, no Pará. O cacique Lúcio Gusmão Tembé foi baleado na madrugada de domingo (14) e está internado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Belém (PA). O caso é investigado pela delegacia de Quatro Bocas, a cerca de 200 quilômetros de Tomé-Açú – que fica à mesma distância da capital, Belém. De acordo com a secretaria estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), investigadores já estiveram no local do crime e coletaram provas que podem ajudar a identificar os envolvidos e elucidar o caso.
Emboscada II
De acordo com o relato de testemunhas indígenas, Lúcio regressava à aldeia quando o carro em que viajava atolou. Ao descer do veículo para tentar liberá-lo, o cacique foi abordado por dois homens em uma moto. Um dos motoqueiros puxou uma arma de fogo e disparou contra Lúcio, atingindo-o no rosto. Assessor jurídico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organização vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o também antropólogo Vinícius Brito da Silva Machado disse que Lúcio não corre risco de vida, apesar de ter perdido muito sangue e de o projetil ainda estar alojado em seu rosto.
PM morto
Um reserva da Polícia Militar (PM) identificado como Aldenildo Feio Santos foi assassinado a tiros em um balneário de Abaetetuba, nordeste do Pará, no domingo (14). De acordo com informações da própria PM, testemunhas informaram que duas pessoas ainda não identificadas chegaram ao local e atiraram várias vezes contra o agente de segurança. A corporação detalhou que, logo em seguida, os criminosos pegaram a arma da vítima e atiraram mais vezes contra o ele. Os suspeitos fugiram em direção a uma área de mata e levaram a arma, como relatado pela PM.
Situação de emergência
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta segunda-feira (15), a situação de emergência em mais 17 cidades atingidas por desastres em sete estados do País. No momento, o número de reconhecimentos de situação de emergência devido a desastres em todo o Brasil é de 1.556. No Pará, Cachoeira do Arari e Paragominas foram castigada por chuvas intensas. Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para atendimento à população afetada.
Fim do defeso
Com o fim do período do defeso, conhecido popularmente como “piracema”, foi realizada a abertura da pesca em Oeiras do Pará, no nordeste do estado. Pescadores comemoram o momento de forma coletiva. O evento reuniu centenas de pessoas no rio Araticu, próximo ao rio Pará. A piracema é a época da reprodução das espécies, por isso a proibição da pesca pelos órgãos ambientais. Esta foi a terceira edição, como um evento, do retorno das atividades pesqueiras na cidade. Canoas e outras embarcações ficaram lotadas de pescado. Parte dos peixes foi assada durante a celebração para o consumo dos próprios populares e moradores da região.
Micro e pequenas
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) garantiu mais de R$ 17 milhões para o apoio a micro e pequenas empresas paraenses que tenham foco na inovação tecnológica. Grande parte do recurso foi conquistado nacionalmente através de proposta da Fundação aprovada pelo programa Tecnova III, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Micro e pequenas II
Em parceria com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), o Tecnova tem o objetivo de criar condições financeiras favoráveis e apoiar a inovação para o crescimento rápido de um conjunto significativo de empresas de micro e pequeno porte, com foco no apoio à inovação tecnológica e com o suporte aos parceiros estaduais.
Meningite
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu registro para produção nacional da vacina meningocócica ACWY conjugada, que protege contra quatro tipos de meningite. O imunizante poderá ser produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em parceria com a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), detentora da tecnologia.
Meningite II
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda o esquema de duas doses da vacina meningocócica C conjugada aos três e cinco meses de idade, e um reforço administrado aos 12 meses. A vacina meningocócica ACWY conjugada é recomendada para adolescentes na faixa etária de 11 e 12 anos de idade em dose única.