Marabá
O segundo turno das Eleições foi tranquilo em Marabá, sem problemas para as autoridades, a não ser urnas quebradas ou problema com energia elétrica em alguns locais de votação. Fora do normal, apenas um bate-boca mais ríspido entre apoiadores de candidatos em uma seção, mas rapidamente controlado. Quanto a resultado, Marabá mais uma vez teve Jair Bolsonaro (PL) como mais votado, com 74.985 (53,99%), contra 63.908 (46,01%) de Lula (PT).
Pará
Leia mais:No Pará como um todo, no entanto, Lula foi o mais votado, com 2.509.084 votos (54,75%), contra 2.073.895 votos (45,25%) de Lula.
Bloqueios
Por volta das 21 horas de ontem, ainda sem um pronunciamento público de Bolsonaro comentando o resultado das urnas, a convulsão social era grande, com bloqueios de estradas fervilhando no país, protagonizados por caminhoneiros contra a volta de Lula ao poder. Até um vídeo mostrando bloqueio da ferrovia Carajás circulava nas redes sociais. Segundo a Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Marabá, eram 28 pontos de bloqueio ontem no Pará.
Bloqueios II
As barreiras promovidas ao tráfego no Pará eram nos seguintes pontos: BR-316: km 54, Castanhal; km 68, Castanhal; km 158, Capanema; BR-155: km 5, Redenção; km 250, Eldorado dos Carajás; km 342, Marabá; BR-153: km 150, São Geraldo do Araguaia; BR-222: km 172, Bom Jesus do Tocantins; BR-010: km 0, Dom Eliseu; km 14, Dom Eliseu; km 80, Ulianópolis; km 166, Paragominas; km 354, Santa Maria do Pará; BR-163: km 310, Novo Progresso; km 407, Itaituba; km 414, Moraes de Almeida; km 986, Santarém; km 575, Vila Caracol (Distrito de Itaituba); BR-230: km 3, Altamira; km 74, São Domingos do Araguaia; km 113, Marabá; km 318, Novo Repartimento; km 412, Pacajá; km 490, Anapu; km 675, Brasil Novo; km 820, Uruará; km 870, Placas; BR-422: km 63, Tucuruí.
MPF
O Ministério Público Federal (MPF) pediu ontem (31) informações à Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre as providências adotadas para manter o fluxo de veículos nas rodovias federais. A medida foi solicitada pela Câmara de Controle Externo da Atividade Policial, órgão ligado a Procuradoria-Geral da República (PGR). No documento enviado à PRF, a subprocuradora da República Elizeta de Paiva Ramos pede que a corporação informe a relação completa de trechos que estão bloqueados e as medidas tomadas para desbloquear as rodovias.
Abstenção
Cerca de 32,2 milhões de eleitores se abstiveram. O número é menor do que o primeiro turno, quando foram registradas 32,7 milhões de abstenções. As abstenções no segundo turno das eleições presidenciais de 2022 chegaram a 20,58% do total de eleitores aptos a vota, o menor registrado desde 2006, totalizando 32,2 milhões de pessoas. Esta é a primeira vez que a abstenção no segundo turno foi menor que a do primeiro turno, que este ano foi de 20,95%, pouco mais de 32,7 milhões de eleitores.
Abstenção II
Os votos em branco somaram 1,7 milhão, ou 1,43% do total, neste segundo turno, pouco abaixo dos 2,15% do segundo turno na última eleição presidencial, em 2018. Ao todo, cerca de 3,9 milhões de eleitores anularam o voto, o que representa 3,16% no total, percentual bem menor do que os 7,43% do segundo turno de 2018.
Diplomação
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ontem (31) que a diplomação dos candidatos eleitos deve ocorrer até 19 de dezembro, conforme a legislação eleitoral. O TSE será responsável pela diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, eleitos para os cargos de presidente da República e vice-presidente. A data da cerimônia de diplomação ainda não foi marcada. Os eleitos para os cargos de governador, senador, deputado federal, estadual e distrital serão diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs), sediados nos 26 estados e no Distrito Federal. A data-limite também é 19 de dezembro.
Diplomação II
O diploma expedido pela Justiça Eleitoral é o documento oficial que atesta a vitória do candidato nas urnas e autoriza a posse. O presidente da República e os governadores tomarão posse em 1º de janeiro. A posse dos parlamentares eleitos será em 1º de fevereiro.
Suplementar
Eleitores de oito municípios brasileiros também elegeram, no domingo (30), prefeitos e vice-prefeitos em eleições suplementares. O pleito ocorreu simultaneamente com as eleições nacionais porque os eleitos nas eleições municipais de 2020 tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral. As eleições suplementares ocorreram em Cachoeirinha (RS), Cerro Grande (RS), Entre Rios do Sul (RS), Joaquim Nabuco (PE), Pesqueira (PE), Pinhalzinho (SP), Canoinhas (SC) e Vilhena (RO). Os eleitos vão exercer mandato-tampão de 2 anos.