Correio de Carajás

Repórter Correio

Inédito

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) prepara uma grande operação para a auditoria das urnas eletrônicas nas Eleições 2022. Neste ano, pela primeira vez, o procedimento será realizado em dois municípios-polo do estado: em Belém, no ginásio Mangueirinho, e em Marabá, no Carajás Centro de Convenções. No total, 27 urnas serão auditadas em todo o estado, enquanto em anos eram apenas quatro, equivalente a um aumento de 575%.

Auditagem de urnas

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Todo o processo é acompanhado pela Comissão de Auditoria de Votação Eletrônica (Cave), que é coordenada pelo juiz eleitoral substituto Marcus Alan de Melo Gomes. Ele afirma que, até então, o Estado do Pará é o único onde haverá estrutura descentralizada de averiguação, o que representa um empenho do TRE-PA para superar as limitações geográficas do estado. Em todo o país, cada unidade da federação também terá 27 urnas auditadas, independentemente do tamanho do colégio eleitoral. Isto é, em todo o Brasil, serão 729 urnas auditadas.

Segurança do voto

O Tribunal de Contas da União (TCU) reafirmou nesta quarta-feira (13) a segurança do processo eleitoral brasileiro. Segundo a corte, não foram identificados até o momento riscos relevantes à realização das eleições em 2022 no Brasil. A conclusão fez parte do voto do ministro Bruno Dantas, que foi acompanhado pelos demais integrantes da corte, e refere-se ao terceiro relatório de auditoria do TCU sobre o sistema de votação eletrônica.

Segurança do voto II

Dantas disse em seu voto que o TSE tem “se esmerado em aperfeiçoar a segurança interna do processo eleitoral”, elogiou medidas recentes adotadas pela justiça eleitoral como a ampliação da abrangência da auditoria de integridade das urnas – de 90 para 648 aparelhos – e destacou os diversos planos de contingência que oferecem proteção à votação. Os técnicos do TCU identificaram quinze diferentes tipos de planos de contingência formulados pelo TSE e que possuem alcance nacional, envolvendo todas as fases do processo eleitoral.

Vacina em crianças

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade nesta quarta-feira, 13, a aplicação da vacina Coronavac, contra a covid-19, em crianças de 3 a 5 anos de idade que não sejam imunocomprometidas. É a primeira vacina aprovada no Brasil para essa faixa etária. O pedido para ampliar a faixa etária foi feito pelo Instituto Butantan, que produz a vacina. O imunizante já estava disponível para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, desde janeiro deste ano, e para adultos brasileiros desde janeiro do ano passado.

Vacina em crianças II

A Coronavac em crianças de 3 a 5 anos deve ser administrada em duas doses, com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda. A formulação da vacina para essa faixa etária será a mesma da aplicada em adultos. Crianças imunocomprometidas, como transplantadas ou em tratamento para câncer, não devem ser vacinadas.

Minério de Ferro

A Bolsa de Cingapura, o contrato para o próximo mês do ingrediente siderúrgico caiu 4,8%, para US$ 107,45 a tonelada. Os preços de referência do minério de ferro na Ásia caíram devido a crescentes temores de enfraquecimento da demanda pela matéria-prima na China, maior produtora mundial de aço, onde várias cidades estão aplicando novas restrições contra a covid-19. Os governos locais na China, que mantêm uma política dinâmica de zero covid, estão adotando novas restrições – de paralisações de negócios a lockdowns – para conter novas infecções, com o centro comercial de Xangai se preparando para outra testagem em massa.

Sorte esportiva

Foram presos em Belém, nesta terça-feira (12), três sócios de empresas ligadas a jogos e apostas esportivas supostamente usadas para lavagem de dinheiro. As prisões temporárias ocorreram na segunda fase da operação “Ápate II”, deflagrada no Pará e outros dois estados. A identidade dos presos não foi revelada pela Polícia. Segundo a Polícia, o grupo teria movimentado, em pouco mais de um ano, um valor estimado de R$150 milhões.

Lavagem

Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital do Pará, Belém; e outros quatro em Ribeirão Preto, em São Paulo, e dois em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A ação conjunta envolveu 36 policiais do PA e do RS. Os agentes apreenderam dinheiro, sendo que a quantidade não foi informada. O dinheiro foi encontrado em notas de reais, euros e guaranis – que é a moeda do Paraguai. Quatro veículos de luxo também foram apreendidos pelos policiais.