Operação
A Operação Amazônia Viva Fase 5 divulgou um balanço das ações que foram finalizadas, pelas equipes da Força Estadual de Combate ao Desmatamento. Esta já é considerada uma das fases mais produtivas e desafiadoras, tanto pelo resultado, quanto pela resistência que fiscais e militares tiveram que transpor no combate aos crimes ambientais, em especial, a ação de garimpeiros ilegais.
Operação II
Leia mais:Nos dias em que as equipes integradas estiveram em campo, o Pará registrou queda de 70% no desmatamento, comparado ao mesmo período do ano passado. Essas informações são geradas com base nos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O balanço da operação também revela números históricos para o Estado. A área total embargada, ou seja, colocada em proteção, é de 5.220 hectares, o equivalente ao tamanho da cidade de Santos, no litoral paulista. Foram apreendidos 14 veículos, 24 motosserras e 746 metros cúbicos de madeira. Além disso, 10 pessoas foram presas, 17 acampamentos de desmatadores foram destruídos e 31 garimpos clandestinos foram interditados.
Covid-19
Com dados deficitários, o Ministério da Saúde divulgou o levantamento do covid-19 no país nas últimas 24 horas, com 5.748.275 casos totais e 544 novas mortes, totalizando 163.373 óbitos desde o início da pandemia. Há 5.064.344 de pacientes que se recuperados. Segundo a pasta, o estado de Minas Gerais está há quatro dias sem atualizar o quadro de contaminações e óbitos no estado. Com isso, os números apresentados hoje não refletem o ocorrido em todo país, uma vez que Minas Gerais é um dos estados com mais casos e mortes.
Laudo
Um laudo preliminar realizado no transformador que pegou fogo em uma subestação em Macapá detectou que o incêndio teve início após uma peça do equipamento superaquecer. Esse mesmo laudo descarta que foi o raio o causador da avaria do transformador. Além disso, o para-raios do local não acusou nenhuma anormalidade. O incêndio provocou um apagão em 13 das 16 cidades do estado, afetando cerca de 700 mil pessoas.
Onça Puma
Em audiência de conciliação na Justiça Federal de Redenção, no sudeste do Pará, o Ministério Público Federal (MPF), a Vale e os povos indígenas Xikrin e Kayapó chegaram a um acordo preliminar sobre a Mineração Onça Puma – subsidiária que explora níquel – pelos impactos sociais e ambientais sobre as terras indígenas. O acordo prevê a suspensão, por um ano, do processo judicial movido pelo MPF e de outros ajuizados pelas associações dos indígenas contra a mineradora.
Onça Puma II
Nesse prazo, haverá tratativas sobre a contaminação e a despoluição do rio Cateté. Ainda, a empresa deverá repassar um valor superior a R$ 26 milhões aos indígenas. A suspensão dos processos é transitória, exclusivamente no prazo de um ano e a Vale deixará de fazer os depósitos em juízo e passará a fazê-los diretamente nas contas das associações representantes dos indígenas. O repasse aos Xikrin corresponderá a aproximadamente R$ 12,4 milhões e aos Kayapó, R$ 13,7 milhões. Além disso, a mineradora se comprometeu a repassar outros R$ 4,5 milhões para a implantação de projetos estruturantes nas aldeias Xikrin.