Correio de Carajás

Reintegração de posse da Fazenda Maria Bonita deve ocorrer em maio

O juiz Amarildo José Mazutti, titular da 3ª Região Agrária – Marabá e Juizado Especial Criminal Ambiental, designou para maio a reintegração de posse na Fazenda Maria Bonita, propriedade da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara S/A, onde está localizado o acampamento Dalcídio Jurandir, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A decisão se deu após reunião realizada no Comando de Missões Especiais da Polícia Militar do Estado do Pará no último dia 9, onde ajustou-se que as desocupações poderiam ocorrer em três meses. O magistrado também designo audiência prévia de desocupação no dia 09 de maio, às 9 horas.

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A ação mesma estava prevista para acontecer no início de fevereiro, mas foi adiada porque não era possível deslocar equipes do CME, com sede em Belém. Em entrevista ao Correio de Carajás no início deste mês, o juiz tratou sobre as ações previstas para este ano, dentre elas a desocupação da Fazenda Maria Bonita.

Na ocasião, destacou que se trata de um caso complexo, vez que, de acordo com o juiz, existe no processo a intenção do Instituto Nacional Colonização Reforma Agrária (Incra) de adquirir a área também o desejo dos proprietários em negociá-la.

Acontece que, conforme o órgão de regulação fundiária vem informando ao Poder Judiciário, o atual presidente, Michel Temer, não está autorizando compra de áreas para reforma agrária. O juiz acrescentando que não se sabe, ao certo, quantas pessoas vivem no local atualmente, mas estima-se que sejam ao menos 250 famílias. O acampamento existe desde 2008 e completa 10 anos em 2018.  (Luciana Marschall)

O juiz Amarildo José Mazutti, titular da 3ª Região Agrária – Marabá e Juizado Especial Criminal Ambiental, designou para maio a reintegração de posse na Fazenda Maria Bonita, propriedade da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara S/A, onde está localizado o acampamento Dalcídio Jurandir, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A decisão se deu após reunião realizada no Comando de Missões Especiais da Polícia Militar do Estado do Pará no último dia 9, onde ajustou-se que as desocupações poderiam ocorrer em três meses. O magistrado também designo audiência prévia de desocupação no dia 09 de maio, às 9 horas.

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A ação mesma estava prevista para acontecer no início de fevereiro, mas foi adiada porque não era possível deslocar equipes do CME, com sede em Belém. Em entrevista ao Correio de Carajás no início deste mês, o juiz tratou sobre as ações previstas para este ano, dentre elas a desocupação da Fazenda Maria Bonita.

Na ocasião, destacou que se trata de um caso complexo, vez que, de acordo com o juiz, existe no processo a intenção do Instituto Nacional Colonização Reforma Agrária (Incra) de adquirir a área também o desejo dos proprietários em negociá-la.

Acontece que, conforme o órgão de regulação fundiária vem informando ao Poder Judiciário, o atual presidente, Michel Temer, não está autorizando compra de áreas para reforma agrária. O juiz acrescentando que não se sabe, ao certo, quantas pessoas vivem no local atualmente, mas estima-se que sejam ao menos 250 famílias. O acampamento existe desde 2008 e completa 10 anos em 2018.  (Luciana Marschall)