Correio de Carajás

Ranking gringo lista as piores comidas brasileiras com cuscuz paulista e mais

Sobremesas nacionais levam a pior em relação

Cuscuz paulista — Foto: Getty Images

Não é de hoje que o famigerado cuscuz paulista e sua mistura de ingredientes e sabores deixa a desejar no paladar internacional – no ano passado, uma votação popular também elegeu o preparo um dos piores inventos gastronômicos brasileiros.

Mas o que mais tende a não cair no gosto global? A enciclopédia Taste Atlas mantém um ranking atualizado de todos os pratos mundiais, incluindo uma relação especificamente brasileira. Por lá, o país não se dá mal – em uma relação recente das piores comidas do planeta, o cuscuz paulista, nosso pior representante, aparecia apenas na 88a. posição, longe dos preparos mais indigestos do continente europeu, por exemplo.

Mas ainda assim, há melhores e piores. Abaixo, os campeões brasileiros do mau gosto, baseada na atualização da lista no último dia 16:

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Cuscuz paulista — Foto: Divulgação
Cuscuz paulista — Foto: Divulgação

1. Cuscuz paulista: um prato elaborado que leva fubá enriquecido, ervilhas, sardinhas em lata (ou outros peixes em conserva). A invenção do prato data do século 19, quando muitos desses ingredientes eram vistos como luxo na mesa do brasileiro – apresentados quando o preparo é tirado da forma, deviam surpreender visitantes.

Arroz com pequi — Foto: Getty Images
Arroz com pequi — Foto: Getty Images

2. Arroz com pequi: o pequi, fruto típico do Cerrado e coberto por uma pele espinhosa, é a estrela deste prato. Junto do arroz, o fruto com sabor que remete ao queijo é cozido com água (ou caldo de galinha), alho e cebolas até que o líquido reduza e o arroz esteja macio. O prato é mais comum em estaods como Minas Gerais e Goiás.

Maria-mole — Foto: Getty Images
Maria-mole — Foto: Getty Images

3. Maria Mole: o ranking cita a popularidade da sobremesa em território brasileiro, sua presença em festas juninas e sua similaridade com o marshmellow. Composto de açúcar, gelatino, coco e claras de ovos, a receita teve origem em São Paulo, em uma doceria chefiada pelo confeiteiro Antônio Bergamo, que buscava criar um suspiro mais consistente.

Sequilhos — Foto: Getty Images
Sequilhos — Foto: Getty Images

4. Sequilhos: a lista continua com mais um exemplo de sobremesa brasileira. O sequilho leva amido de milho, ovos, leite condensado e manteiga, e é levado ao forno em bolinhas amassadas com um garfo, que lhe conferem um visual característico.

Sagu — Foto: Getty Images
Sagu — Foto: Getty Images

5. Sagu: popular no sul do país, o sagu é originário da Serra Gaúcha, no estado do Rio Grande do Sul. São bolinhas de fécula de mandioca cozidas, normalmente cozidas com vinho tinto (saborizado com canela e cravo), resultando em uma sobremesa cuja textura chama atenção. Além do vinho, algumas receitas usam leite ou sucos.

Tareco — Foto: Getty Images
Tareco — Foto: Getty Images

6. Tareco: outro biscoito de origem brasileira, este feito com farinha de trigo ou de milho, ovos, açúcar e essência de baunilha. O quitute é original do Pernambuco.

Ostras — Foto: Getty images
Ostras — Foto: Getty images

7. Ostra ao bafo: aqui, a ostra é cozida em uma mistura de água e cachaça até que sua concha se abra. Nesse momento, elas são tiradas da panela e levadas a uma travessa de gelo para interromper o cozimento. O prato é servido frio, com um pedaço de limão para acompanhar.

Pé-de-moleque — Foto: Getty Images
Pé-de-moleque — Foto: Getty Images

8. Pé-de-moleque: clássico brasileiro aparece entre os pratos menos favoritos no ranking internacional. É considerado pela enciclopédia um preparo simples: amendoim é adicionado a um caramelo denso, e a mistura é levada para esfriar em uma travessa.

Quibebe — Foto: Getty Images
Quibebe — Foto: Getty Images

9. Quibebe: o quibebe nada mais é que um purê de abóbora. A receita tem raízes angolanas e é mais conhecida no nordeste brasileiro. Ele leva gengibre, cebola e pimenta.

Maniçoba — Foto: Getty Images
Maniçoba — Foto: Getty Images

10. Maniçoba: o cozido é às vezes apelidado de “feijoada do norte”. No lugar do feijão preto, esse clássico da culinária paraense leva a maniva, folha da mandioca brava, misturada a pedaços de carne suína e bovina. O preparo deve ser cauteloso, visto que as folhas precisam passar por um processo de lavagem para eliminar o ácido cianídrico presente nessa espécie de mandioca.

(Fonte:G1)