Quatro pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de um casal foram presas durante a “Operação Ignávia”, deflagrada nesta quinta-feira, 2. Ana Cláudia da Silva, Dhiego Francisco da Silva Ramos, Lucas da Silva Ramos e Vanessa Cristina da Silva são suspeitos do assassinato de Brasilino Melo, conhecido como Brás, e Gracilene Galvão Moreira. O crime ocorreu em abril de 2022, no município de Redenção, sul do Pará.
A operação deflagrada de forma simultânea no Pará, Goiás e Amazonas, envolvendo cerca de 30 policiais civis, culminou com o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva, por homicídios dolosos qualificados, expedidos pela Comarca de Redenção. Segundo as investigações, o crime foi praticado por motivos passionais e financeiros. Vanessa Cristina, ex-esposa de Brás, almejando se apropriar de bens dele, teria encomendado os assassinatos.
Ana Cláudia e seus dois filhos, Lucas e Dhiego (apontados como executores), foram presos nas cidades de Goiânia e Goianira-GO. Já Vanessa Cristina foi localizada em Parintins-AM, em operação envolvendo policiais civis de Santarém, oeste do Pará, e do Estado do Amazonas. Ela foi presa quando estava dentro de uma churrascaria, a qual havia adquirido recentemente.
Leia mais:Segundo a PC, os criminosos se aproveitaram de que Brás possuía uma máquina agrícola e criaram uma emboscada. Ana Claudia ligou para ele solicitando um orçamento de serviços em sua suposta fazenda. Ela pediu que Brás levasse Dhiego, que mostraria o local. No percurso, Dhiego executou o casal e fugiu com Lucas de motocicleta. A investigação comprovou, inclusive, que Vanessa pagou R$ 15.400,00 a Lucas pelos crimes e que ele repartiu o dinheiro com Ana Cláudia e Dhiego.
Resumo do caso
No dia 19 de abril de 2022 foram encontradas as vítimas Brasilino Melo e sua companheira Gracilene Galvão Moreira, nos bancos dianteiros do veículo do casal, em estrada vicinal em Redenção. As vítimas foram assassinadas com vários tiros efetuados por pessoa que estava no banco traseiro do automóvel. No interior do carro também estava uma criança de cinco anos, filha de Gracilene, a qual teria presenciado todo o ocorrido. (Delmiro Silva)