O público do “Arraiá da Capitá” 2018, que estreia dia 13 deste mês, no Portal da Amazônia, vai conferir verdadeiros espetáculos de cores, dança, beleza e visual inovador baseado em brilho e sapatos confeccionados artesanalmente e exclusivos para a festa.
Promovido pela prefeitura de Belém, a expectativa é reunir dez mil pessoas nas programações tradicionais da época junina como Cordões de Bichos, de Pássaros, Toadas de Boi e Carimbó de Pau e Corda.
O evento será dividido em duas partes: o concurso oficial da quadrilha junina nas categorias adulta e mirim; eleição de misses GLBTT, Melhor Idade e Misses das quadrilhas e Mostras Culturais de Cordões de Bicho, Pássaros Juninos e apresentação de Grupos Parafolclóricos.
Leia mais:Para quem vai fazer parte da festa o momento é de expectativa. O presidente da Federação das Quadrilhas de Belém, Júnior Lisboa, esteve na sede da Fumbel, na manhã desta segunda-feira (4) e adiantou que o clima entre o segmento quadrilheiro é de tranquilidade e expectativa. “Estamos na reta final dos ensaios. O momento é de acertar a coreografia, experimentar o figurino, enfim, clima gostoso, porém de expectativa”, disse o presidente.
O público do “Arraiá da Capitá”, segundo Junior Lisboa vai assistir um verdadeiro espetáculo de cores, movimentos de balés, dança coreografada com precisão, que segundo os quadrilheiros é uma tendência. “Do universo de quase 50 quadrilhas apenas cinco mantêm a tradição em seus movimentos de dança, o restante inovou e o uso de movimentos de balé clássico, assim como os desenhos das coreografias que se alternam entre círculos, triângulos, retângulos e troca constante de pares é o que vamos mostrar no concurso da prefeitura de Belém”, adiantou Junior Lisboa.
Outras tendências das quadrilhas para o concurso são os trajes. Terá quadrilha usando sapatos confeccionados exclusivamente para a festa. “Todo mundo quer ficar entre as dez melhores e vale tudo para conseguir esse patamar”, disse Junior. A quadrilha Encanto da Juventude vai trocar de roupa em pleno palco. “Vamos fazer esse número e esperamos agradar o público”, disse André Valente Serrão, que é professor de geografia e quadrilheiro há anos. “O segmento quadrilheiro cresceu e junto com ele a forma de trabalhar uma apresentação de quadrilha. Hoje, nós evoluímos muito, assim como o Carnaval”, completou o professor que já fez intercâmbio para aprender mais sobre o universo quadrilheiro de outros Estados do Brasil.
(DOL – com informações da Agência Belém)