Por mais de quatro horas, integrantes do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará (TCM-PA) realizaram uma inspeção nas instalações do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), nesta terça-feira (16). O motivo da ação dos dois importantes órgãos de fiscalização, não foi informado para a Imprensa, porém foi possível perceber que o grupo estava atrás de documentos e quis acesso a determinados ambientes da casa de saúde.
A blitz das autoridades acontece ao mesmo tempo em que o HGP é algo de denúncias de negligência médica, que teriam contribuído para a mortes como a de Christian Davi Teixeira Lima, 9 anos de idade e Júlia; uma bebê de um mês e dezesseis dias e Calebe, um recém-nascido.
A comissão chegou por volta das 10 horas e deixou o local às 14 horas, sem falar com a imprensa. Além de inspecionarem a estrutura física do hospital, os integrantes do TCM-PA e do MPPA tiveram uma reunião as portas fechadas com o diretor-geral do HGP, Yuri Amorim Braga.
Leia mais:A equipe do Correio de Carajás acompanhou parte da inspeção realizada pela comissão, entretanto, o diretor geral do HGP, assim que se encontrou com os integrantes não permitiu que a imprensa ficasse no local, e pediu que esperassem fora do prédio.
Quem também acompanhou a inspeção foi o presidente da Comissão dos Usuários do Sistema Único de Saúde, Edvan Caçarola. Ele revelou a imprensa que diversas irregularidades foram encontradas, a exemplo do setor da internação, a falta de ar condicionado.
Atualmente o HGP é administrado pela Associação de Saúde, Esporte, Lazer e Cultura (Aselc), e segundo Edvan Caçarola, o diretor geral do HGP teria alegado que o município está devendo à gestora R$ 58 milhões. “Tudo o que está acontecendo é de responsabilidade do município e também da empresa terceirizada”, destacou o presidente da Comissão dos Usuários do Sistema Único de Saúde.
Assista ao vídeo do início da inspeção do HGP e do momento que a imprensa é colocada para fora da unidade. (Theíza Cristhine)