Correio de Carajás

Projeto leva aulas de informática a idosos

O Instituto Federal do Pará (IFPA) Campus Marabá Industrial, por meio do projeto de extensão “Informática na Melhor Idade”, desenvolvido pelo professor Fábio Torres, auxilia pessoas com mais 50 anos de idade no uso de novas tecnologias, contribuindo para que esse público específico, que antes não tinha nenhum domínio sobre esses recursos, possam desenvolver habilidades ligadas à área digital.

O projeto ocorre em parceria com o Lar Fabiano de Cristo, atendendo inicialmente os idosos que estão cadastrados nesta instituição e participando de atividades desenvolvidas pela Fundação Vale.  As aulas acontecem na Estação Conhecimento, localizada no Loteamento Novo Progresso Rua Dezesseis, no bairro São Félix.

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A atividade de extensão é um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino, a pesquisa e a inovação de forma indissociável viabilizando a relação entre uma instituição de ensino e a sociedade, que nesse caso atende idosos que necessitam aprender a utilizar certas ferramentas do espaço digital, principalmente recursos disponíveis na internet.

No curso são oferecidos conhecimentos sobre as partes físicas e lógicas dos computadores, realizar a construção adequada de textos e apresentações, melhores práticas no uso da internet e seus serviços, assim como o acesso às notícias e redes sociais.

O projeto atende 21 alunos e as aulas são ministradas pelo professor Fábio Torres e monitoradas pelos alunos Ana Clara Viana, Caio Virgílio Fontes, Eugênio Gonçalves e James Francisco da Luz, todos do Curso Integrado em Informática ofertado pelo Marabá Industrial.

Eugênio: “É muito legal você ver que está conseguindo ajudar pessoas”

“Eu gosto muito de participar desse projeto, é muito legal você ver que está conseguindo ajudar pessoas a mexer em um computador e mostrar para elas o quanto o mundo tecnológico avançou, é incrível essa sensação”, destacou o aluno Eugênio Gonçalves.

A Dona Maria Feitosa Moura é aluna do projeto e só tem elogios à iniciativa. “O curso é muito bom, tenho um pouco de dificuldade porque são coisas que eu não tinha visto antes, mas estou conseguindo aprender e ver tanta coisa nova que antes nem tinha ideia que existiam”.

Segundo o professor Fábio o projeto conseguiu importantes resultados considerando a idade e o nível de conhecimento sobre o assunto que os idosos tinham antes de participar do curso.

“Eles passaram a compreender melhor o uso de tecnologias como o computador e o celular e deixaram de ter medo no manuseio destes equipamentos. Entenderam quais a principais partes de um dispositivo de processamento de dados e quais os softwares que melhor poderiam auxiliá-los na realização de tarefas dos seus respectivos cotidianos e realizando, de maneira gradativa, a integração deles à rede mundial de computadores”, enfatizou.

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A atividade de extensão é um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino, a pesquisa e a inovação de forma indissociável viabilizando a relação entre uma instituição de ensino e a sociedade, que nesse caso atende idosos que necessitam aprender a utilizar certas ferramentas do espaço digital, principalmente recursos disponíveis na internet.

 

(Karine Sued, com informações Ascom)