Correio de Carajás

Profissionais de enfermagem protestam por piso salarial em Conceição

Profissionais de enfermagem de Conceição do Araguaia durante protesto na Praça da Bíblia

Atualização 22 de setembro de 2022 por Redação

Enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais de saúde realizaram um protesto em Conceição do Araguaia, sul do Estado, em defesa do piso nacional da Enfermagem, aderindo à paralisação nacional da categoria. As manifestações serão nesta quarta e quinta-feira. Em defesa da Lei 14.434/2022 e para pressionar o Congresso Nacional e o Governo Federal garantam as fontes do custeio do piso nacional dos profissionais.

Enfermeiros, técnicos e simpatizantes da causa começaram a chegar à Praça da Bíblia, no centro da cidade, por volta das 7h. O ato foi convocado pelas redes sociais. Vestidos com roupa preta e jaleco branco, manifestantes levaram cartazes com dizeres como “A enfermagem merece respeito e valorização!”, “Enfermagem na rua, a luta continua!” e “Valorizar a enfermagem é valorizar a vida!”. Está prevista uma caminhada, às 17h, pelas avenidas JK e 7 de Setembro, e uma vigília, na Praça da Bíblia, às 21h.

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 Já na quinta-feira, 22, a partir das 5h30, está prevista uma serenata com carreata pelo centro e bairros da cidade, retornando às 7h para o encerramento na Praça da Bíblia.  Durante os dois dias de protesto, serão mantidos 30% dos profissionais nos atendimentos nas unidades de saúde públicas e privadas do município. Os atos têm apoio do Conselho e do Sindicato da categoria.

“Queremos salário digno, valorização e respeito. A importância da enfermagem é inegável, pois é responsável por 60% a 80% das ações na Atenção Básica e 90% dos processos de saúde em geral”, disse a enfermeira Elaine Cristina, uma das organizadoras do ato. Esse foi o terceiro protesto em Conceição do Araguaia em defesa do piso neste mês de setembro.

PISO: Conforme a Lei 14.434/2022, enfermeiros devem receber pelo menos R$ 4.750 por mês. Técnicos de enfermagem devem receber no mínimo 70% disso (R$ 3.325). Já auxiliares de enfermagem e parteiras têm de receber pelo menos 50% desse valor (R$ 2.375). (Delmiro Silva)