Correio de Carajás

Professor é investigado por suspeita de abuso sexual contra alunos de Parauapebas

A Polícia Civil de Parauapebas abriu inquérito para apurar a denúncia de assédio sexual e estupro contra um professor da rede municipal de ensino, que leciona da Escola Sandra Maria, no Bairro Novo Brasil. A denúncia, segundo o Conselho Tutelar I, foi feita pela própria comunidade do bairro, após relatos de estudantes sobre abusos sexuais que estariam sendo cometidos pelo professor.

De acordo com as denúncias, o professor, após terminar as aulas, fechava a porta da sala e exibia filmes pornôs para que estudantes assistissem. Ainda segundo estes alunos, durante a exibição dos filmes Adonias ficava tocando na parte íntima dos meninos e também pedia para que eles fizessem o mesmo com ele.

De acordo com o conselheiro tutelar Valrismar Santos Nascimento, que está acompanhando o caso, pelo menos cinco meninos relataram ter sido vítimas do professor. O Conselho Tutelar, no entanto, está buscando informações para saber se não existem outras crianças e adolescentes na mesma situação.

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#ANUNCIO

As vítimas, com idades entre 11 e 13 anos, foram submetidas a exames para identificar se houve ou não abuso sexual e estão sendo acompanhadas por psicólogos. “O Conselho e toda a rede de proteção à criança e ao adolescente está acompanhando o caso e dando assistência às vítimas e familiares”, garante Valrismar.

Ele detalha que o caso veio à tona após um aluno contar ao pai o que vinha acontecendo com ele e dizer que a mesma coisa o professor viria fazendo com outros meninos da escola. “Nós recebemos a denúncia e passamos para a polícia investigar o caso”, explica o conselheiro.

Há boatos, ainda, de que o professor seria reincidente nessa prática, inclusive teria sido afastado das salas de aula pro conta disso, mas depois conseguiu voltar a dar aulas, mas Valrismar garante que não tem essa informação. “Estamos acompanhando apenas esse caso”, frisa.

A situação está sendo investigada pela delegada Ana Carolina, titular da Delegacia da Mulher. Ela não quis gravar entrevista sobre o assunto. O professor, que está em liberdade, não foi localizado para conceder a versão sobre as acusações que pesam contra ele.  

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirma que vai acompanhar a situação e, caso comprovadas as denúncias contra o professor, irá tomar as medidas cabíveis, com base no Estatuto do Servidor.  Confira o posicionamento, na íntegra:

“Em relação às denúncias de pedofilia contra um professor da rede municipal de ensino, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), esclarece que já está tomando todas as providências, com rigor e imparcialidade, para elucidar o caso. Se forem comprovadas as acusações, serão aplicadas as penalidades de acordo com o Estatuto do Servidor.

Vale ressaltar que o Governo Municipal não compactua com qualquer forma de violência, constrangimento ou maus-tratos e zela sempre pela garantia dos direitos dos educandos. A Semed, juntamente com os órgãos competentes, tem realizado um trabalho de prevenção e combate ao abuso sexual infantil, inclusive com a realização de campanhas de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes”. (Tina Santos)

A Polícia Civil de Parauapebas abriu inquérito para apurar a denúncia de assédio sexual e estupro contra um professor da rede municipal de ensino, que leciona da Escola Sandra Maria, no Bairro Novo Brasil. A denúncia, segundo o Conselho Tutelar I, foi feita pela própria comunidade do bairro, após relatos de estudantes sobre abusos sexuais que estariam sendo cometidos pelo professor.

De acordo com as denúncias, o professor, após terminar as aulas, fechava a porta da sala e exibia filmes pornôs para que estudantes assistissem. Ainda segundo estes alunos, durante a exibição dos filmes Adonias ficava tocando na parte íntima dos meninos e também pedia para que eles fizessem o mesmo com ele.

De acordo com o conselheiro tutelar Valrismar Santos Nascimento, que está acompanhando o caso, pelo menos cinco meninos relataram ter sido vítimas do professor. O Conselho Tutelar, no entanto, está buscando informações para saber se não existem outras crianças e adolescentes na mesma situação.

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As vítimas, com idades entre 11 e 13 anos, foram submetidas a exames para identificar se houve ou não abuso sexual e estão sendo acompanhadas por psicólogos. “O Conselho e toda a rede de proteção à criança e ao adolescente está acompanhando o caso e dando assistência às vítimas e familiares”, garante Valrismar.

Ele detalha que o caso veio à tona após um aluno contar ao pai o que vinha acontecendo com ele e dizer que a mesma coisa o professor viria fazendo com outros meninos da escola. “Nós recebemos a denúncia e passamos para a polícia investigar o caso”, explica o conselheiro.

Há boatos, ainda, de que o professor seria reincidente nessa prática, inclusive teria sido afastado das salas de aula pro conta disso, mas depois conseguiu voltar a dar aulas, mas Valrismar garante que não tem essa informação. “Estamos acompanhando apenas esse caso”, frisa.

A situação está sendo investigada pela delegada Ana Carolina, titular da Delegacia da Mulher. Ela não quis gravar entrevista sobre o assunto. O professor, que está em liberdade, não foi localizado para conceder a versão sobre as acusações que pesam contra ele.  

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirma que vai acompanhar a situação e, caso comprovadas as denúncias contra o professor, irá tomar as medidas cabíveis, com base no Estatuto do Servidor.  Confira o posicionamento, na íntegra:

“Em relação às denúncias de pedofilia contra um professor da rede municipal de ensino, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), esclarece que já está tomando todas as providências, com rigor e imparcialidade, para elucidar o caso. Se forem comprovadas as acusações, serão aplicadas as penalidades de acordo com o Estatuto do Servidor.

Vale ressaltar que o Governo Municipal não compactua com qualquer forma de violência, constrangimento ou maus-tratos e zela sempre pela garantia dos direitos dos educandos. A Semed, juntamente com os órgãos competentes, tem realizado um trabalho de prevenção e combate ao abuso sexual infantil, inclusive com a realização de campanhas de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes”. (Tina Santos)