Correio de Carajás

Professor de Jiu-Jitsu é acusado de estupro de vulnerável

O professor de artes marciais Aedson Lira Pimentel está recolhido no sistema prisional de Redenção acusado pela Polícia Civil por crime de estupro de vulnerável contra uma criança de 10 anos. Conforme as informações divulgadas, a vítima era aluna do treinador há cerca de um ano.

O crime teria ocorrido no dia 6 de janeiro deste ano e um mandado de prisão foi expedido pela Justiça na segunda-feira (21), a pedido da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca).

Na Delegacia de Polícia Civil foi informado que ele chegou a deixar a cidade, porém foi convencido por advogados a se apresentar, o que ocorreu nesta quarta-feira (23).

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A denúncia foi feita pela mãe da criança, informando que o acusado esteve no estabelecimento da família e convidou a vítima a acompanhá-lo no supermercado. No carro dele, a aluna teria sido assediada com toques pelo corpo e convidada a sentar-se no colo do homem.

Ao retornar para casa, a menina contou o ocorrido para a mãe. A mulher ainda procurou o professor, acompanhada de uma testemunha, e teria ouvido dele que havia feito uma grande besteira, chegando a pedir perdão. Na delegacia, após a denúncia forma, ele negou o crime.

A Polícia Civil apreendeu uma sacola de supermercado contendo comprovante de compra de um chocolate feito com cartão de crédito do professor, onde estava registrado o horário da compra. Em posse das imagens das câmeras do estabelecimento, confirmaram que a movimentação coincidia com o relato da mãe e da criança.

Aedson Lira Pimentel é filiado à Equipe Vilhena de Jiu-Jitsu, sediada em Marabá e representada por ele em Redenção. Na tarde desta quinta (24), o fundador da marca, Jefferson Vilhena, emitiu nota de posicionamento sobre o assunto, destacando os 24 anos de atividade desenvolvendo a técnica da arte marcial, mas também buscando evolução enquanto pessoas.

“Hoje a equipe é composta por grandes atletas, que são casais, pais e filhos, irmãos! Diversas famílias que formam uma só família, a Equipe Vilhena. Infelizmente, nem todo mundo evolui como gostaríamos. Também existem pessoas (a minoria) que pegam o caminho errado, como em qualquer segmento da vida”, diz o texto

Sobre o caso em si, afirma ser cedo falar sobre o que aconteceu e aguardar que a Polícia Civil, juntamente com o Ministério Público, faça o trabalho de buscar a verdade e que o agressor seja severamente punido. “A Equipe Vilhena de Jiu-Jitsu, representada na minha pessoa (professor Jefferson-fundador) repudia qualquer prática criminosa, principalmente crimes contra crianças e adolescentes. Se o crime aconteceu ou acontece, o autor deve pagar na rigorosidade da Lei Penal. Não há outra opção.”. (Luciana Marschall  – com informações de Dinho Santos)