Procurada pelo Poder Judiciário do vizinho Estado do Maranhão, Hilda Queiroz dos Santos foi parar atrás das grades em Marabá. A acusação que pesa sobre ela é de tráfico de drogas. Hilda “caiu” na quinta-feira e deve ser recambiada nos próximos dias para o Maranhão, onde terá de arcar com as consequências das acusações.
A prisão foi feita pela equipe do delegado William Lopes Crispim. E segundo o relato dos investigadores que efetuaram a detenção dela, a Polícia Civil do Maranhão, mais precisamente da cidade de Imperatriz (a 230 km de Marabá), repassou informação de que Hilda estava em Marabá e que havia um mandado de prisão contra ela, vinculado a um processo que tramita na 2ª Vara Criminal de Imperatriz. Além disso, os policiais maranhenses informaram o possível endereço onde a mulher poderia estar homiziada.
De posse dessas valiosas informações, os policiais civis de Marabá se deslocaram até a Avenida Minas Gerais, no Bairro Belo Horizonte, Núcleo Cidade Nova. Por volta das 10h da manhã de quinta-feira (20), eles bateram à porta no endereço indicado e deram “bom dia” para Hilda Queiroz.
Leia mais:Pega de surpresa pela visita inesperada, dona Hilda teve de acompanhar os homens da lei até a 21ª Seccional Urbana e depois ao sistema penal do Pará. “O próximo passo é recambiá-la ao seu Estado de origem”, esclarece o delegado Vinícius Cardoso, diretor da Seccional.
Esse tipo de ação que resulta em prisão de foragidos, assim como aconteceu com um acusado de homicídio também na quinta-feira em Marabá (leia na Página 3), revela o avanço na integração entre as polícias e também o Poder Judiciário de diferentes unidades da federação e deixa claro também que está cada vez mais difícil escapar das garras da lei.
(Chagas Filho e Henrique Garcia)