Em entrevista coletiva concedida à imprensa de Marabá, os organizadores falaram sobre a programação da Primeira Festa Literária, que começa neste sábado (21). Segundo o secretário municipal de Cultura, José Scherer, haverá intensa participação das escolas municipais e estaduais, além das universidades.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Marilza Leite, ao todo, dois mil alunos de 54 escolas, urbanas e rurais, vão participar não somente visitando a feira, mas também com apresentações culturais. “Esse evento é extremamente democrático porque aproxima a leitura, democratiza a presença de todos nessa festa literária”, disse.
Segundo o coordenador de Cultura de Marabá, Genival Crescêncio, a Festa Literária é uma extensão da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, que pretende fazer a inclusão das pessoas de maneira diversa.
Leia mais:“Sentimos a necessidade de fazer a inclusão de pessoas com deficiências não só na visitação, como na participação efetiva de apresentações e dessa forma nós teremos apresentações dos alunos da APAE, do Centro Especializado da Pessoa com Deficiência Auditiva de Marabá, apoio da UEPA e da Unifesspa com estagiários auxiliando as pessoas com deficiência auditiva que estejam pelo espaço. Nós teremos também a participação durante os bate papos escritor indígena, teremos a participação de quatro etnias indígenas aqui da região que vem abrilhantar a programação cultural”, explicou.
A Associação Nacional de Livrarias também estará presente. A entidade foi escolhida por chamamento público para colaborar com o governo do Estado na realização da feira Pan-Amazônica do Livro e segundo Robério Paulo Silva, representante da ANL, Marabá vai se tornar a cidade dos livros durante nove dias. “A população terá acesso aos últimos lançamentos do mercado editorial, nós estamos trazendo em torno de 100 editoras representadas aqui para Marabá, em torno de 28 empresas do mercado editorial”, explicou.
O evento acontecerá nos mesmos moldes do Primeiro Salão do Livro, que ocorreu ano passado. Sobre a mudança de nome do evento, Marilza Leite falou que é preciso que haja uma sequência na realização da Festa Literária. “Tenho certeza absoluta que a mudança do nome não prejudica em nada o evento, muito pelo contrário eu acho que é chegado a um consenso, eu concordo que prevaleça de fato e que nós tenhamos uma identidade pra esse evento”, ponderou.
Festa Literária em números
O salão de exposição do Centro de Convenções de Marabá vai receber a partir deste final de semana 70 toneladas de livros. A estimativa da organização é que a movimentação financeira seja em torno de R$ 1 milhão. Boa parte desse saldo virá do Credlivro, que é uma verba disponibilizada para professores, um total de R$ 730 mil.
Além dos 25 mil títulos expostos, também haverá lançamento de 10 livros e mais de 20 escritores regionais estarão presente. Ao todo sete Academias de Letras vão participar das atividades culturais, que inclui rodas de conversa, apresentações teatrais e de cantores. Em cada noite haverá um artista regional, e na noite de abertura o show será da cantora Lucinha Bastos. Já a noite de encerramento contará com a presença do MC paraense Bruno BO. A estimativa da organização é que 80 mil visitantes que devem passar pela Festa Literária. O Centro de Convenções estará aberto a partir das 10h da manhã de sábado, mas a solenidade de abertura será às 19h. O salão vai funcionar de 21 a 29 de setembro, das 10h às 22h. (Fabiane Barbosa)