Se o futebol paraense já tem como características a força física – mais do que a técnica e tática –, sobretudo pelas intempéries de clima e de geografia impostas pelo Estado, Parazão deste ano tende a ser mais ainda. Isso ocorre porque a competição será realizada em um curto espaço de tempo, embora tenha as mesmas 14 datas da edição passada.
Para se ter uma ideia do quanto o intervalo entre os jogos será pequeno, a fase de grupos da competição começa no dia 18 de janeiro e termina em 13 de fevereiro. Ou seja, cada um dos 12 times inscritos no certame fará 8 jogos nesse intervalo. Ou seja, será praticamente um jogo a cada 3 dias.
Esse calendário mais espremido do Parazão foi concebido para se ajustar ao calendário da CBF, que, por sua vez, teve de se adequar à FIFA, que este ano promove o Super Mundial de Clubes, agendado para o período de 15 de junho a 13 de julho.
Leia mais:Com isso, os times paraenses precisam azeitar a preparação física, a parte fisiológica e dar uma robustecida nos seus elencos, para aguentar o arrocho da principal competição do Estado.
A fórmula de disputa do Parazão será a mesma do ano passado. O Paysandu, campeão de 2024; o Remo, vice-campeão; e a Tuna Luso, terceira colocada, serão os “cabeças” de chave do campeonato, nos Grupos A, B e C respectivamente.
Além dos três, as equipes do Cametá, Independente e Águia estão no Pote 1 (ou seja, não podem ficar no mesmo grupo), ao passo em que Caeté, Bragantino e Castanhal estão no Pote 2. Já o Pote 3 é composto por São Francisco, Santa Rosa e o representante da Série B1 (Capitão Poço ou Paragominas). O sorteio será dia 7 de dezembro.
Os 12 times jogam apenas com clubes de outras chaves e os oito melhores se classificam para as quartas de final, em mata-mata (jogos de ida e volta) até a final do certame, que também será em duas partidas.
(Chagas Filho)