Com a prisão do indivíduo Betueo Coelho da Silva, conhecido como “Magrão”, de 26 anos, todos os envolvidos no assassinato de Iuri Sousa Gonçalves estão atrás das grades. “Magrão” foi preso no sábado (18), no São Félix I. Ele é o quarto a ser preso, desde quando as investigações começaram. O crime aconteceu no dia 3 de junho de 2019. A vítima foi espancada e jogada de cima da ponte rodoferroviária do Rio Tocantins.
A prisão de Betueo, o “Magrão”, aconteceu na Avenida Floriano Peixoto. Ele estava em uma barbearia quando viu a aproximação de uma viatura policial e tentou fugir pulando o muro para uma residência ao lado, mas foi alcançado e capturado pela guarnição da Polícia Militar. O mandado de prisão foi expedido pela 3ª Vara Criminal de Marabá.
As prisões
Leia mais:Em novembro deste ano, outro acusado de envolvimento no caso, Matheus Tassio Pereira da Silva, foi preso pela Polícia Civil de Paranoá (DF). Antes disso, em 14 de julho de 2020, foi preso também Maciel Rodrigues Cardoso de Souza; e em fevereiro do mesmo ano, foi preso Warley Basilio Lopes Fontes. Ambos capturados em Marabá.
Além deles, no decorrer das investigações conduzidas pelo delegado Toni Rinaldo Rodrigues de Vargas, titular do Departamento de Homicídios, um adolescente em conflito com a lei, também participante do assassinato, foi apreendido e encaminhado para o Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM).
O crime
Durante a investigação foi esclarecido que a vítima e sua companheira estavam em uma casa noturna no São Félix, onde pode ter havido um desentendimento entre Iuri e pelo menos um dos envolvidos. De modo que, quando voltavam para casa, em uma motocicleta de carona com uma terceira pessoa, foram perseguidos por cinco indivíduos em duas motos.
Ainda conforme a investigação, os acusados os alcançaram em cima da ponte rodoferroviária, chutando a moto e, assim, obrigando o piloto a parar o veículo. Foi então que os criminosos submeteram Iuri a uma sessão de espancamento, enquanto a outra pessoa e a companheira da vítima tiveram de fugir correndo.
Em seguida, os criminosos jogaram Iuri de cima da ponte. Ele não teve a menor chance de escapar, pois tanto o espancamento quanto a própria queda deixaram a vítima bastante debilitada. O corpo dele foi encontrado no dia seguinte, boiando no rio Tocantins.
As investigações começaram com a coleta de imagens de câmeras de segurança no trajeto da perseguição, depois com a oitiva de testemunhas e identificação dos envolvidos. Agora, um ano e meio depois do ocorrido, o crime está solucionado e todos os envolvidos estão atrás das grades. (Chagas Filho)