Preso em Marabá nesta sexta-feira (16) por suspeita de tráfico de drogas, Dalison Pereira Rodrigues, de 19 anos, estava em liberdade provisória desde 17 de março, quando foi autuado em flagrante pelo mesmo crime. Na ocasião, o juiz Marcelo André Simão Santos decidiu colocá-lo em liberdade levando em consideração que não havia outras acusações criminais contra o jovem.
Para manter o benefício, contudo, o magistrado determinou, entre outras medidas cautelares, que Dalison mantivesse ocupação lícita; permanecesse dentro de casa das 18 às 6 horas; e não fizesse uso de substâncias entorpecentes.
Entretanto, na manhã desta sexta ele foi novamente preso – sob a mesma acusação – e voltou a pisar na Delegacia de Polícia Civil.
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Dalison foi preso no Bairro da Paz acompanhado do primo, um adolescente de 17 anos, por uma equipe do 36º Batalhão de Polícia Militar, que atua no Núcleo Cidade Nova. Conforme informações da PM, ambos foram abordados na Travessa Vila Lobos, área conhecida pelo uso e comércio intenso de entorpecentes.
Uma guarnição realizava rondas na localidade quando avistou os dois demonstrando atitude suspeita em frente a uma residência. Os suspeitos possuíam as mesmas características de dois indivíduos denunciados por moradores como sendo traficantes na região.
Durante a revista pessoal, os militares encontraram com o adolescente 17 porções de maconha. Ele informou aos policiais que a droga pertencia ao primo, Dalison, mas confirmou que a dupla estava envolvida junta na comercialização de entorpecentes e que havia mais uma quantidade de droga escondida no interior da residência onde moram. Dalison também foi submetido à busca pessoal, mas nada foi encontrado com ele no momento.

NO COLCHÃO
Os dois jovens, juntamente com a mãe de Dalison, autorizaram a entrada da equipe na residência, onde os policiais localizaram, dentro do colchão utilizado por Dalison, uma sacola contendo mais 15 porções de maconha (aproximadamente 25 gramas), uma balança de precisão, R$ 15 e dois aparelhos celulares (um Samsung preto e um Motorola azul).
Dalison assumiu a propriedade do material apreendido e a dupla foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil. O órgão não informou, até o momento, o procedimento adotado para o caso desta sexta.
(Ana Mangas, com informações da PM)