Para muitos, o momento é de felicidade por conta dos 105 anos de Marabá, em razão dos shows que estão ocorrendo nos principais núcleos da cidade. Mas para outros, em especial os moradores que vivem as margens da Grota Criminosa, na Nova Marabá, o momento não é de tanta alegria e sim de descontentamento com todas as gestões que passaram até hoje pela prefeitura da cidade. Quem afirma é o professor Thiago Ribeiro, morador da Folha 20.
Ele observa que as chuvas nos últimos três meses não vêm colaborando com quem mora nas margens da Grota Criminosa, notadamente entre as Folhas 20 e 28, pois, dependendo da intensidade com que caem, a grota transborda e acaba alagando dezenas de casas.
#ANUNCIO
Leia mais:“Sendo assim, se as condições naturais não ajudam, imagine a prefeitura que, com seu imediatismo, resolveu então fazer uma espécie de abertura em um perímetro da grota para tentar amenizar a situação, o que não ajudou muito, pois o acesso dos moradores para suas casas, de certa forma, acabou sendo limitado, além da estética do local que não ficou tão agradável, pois foi aberto um imenso buraco no intuito de alargar a grota”, explica.
“Portanto, sendo parte da cidade, o que os munícipes que moram no entorno da grota queriam receber de presente da atual gestão seria uma solução para essa problemática, pois entra prefeito e sai prefeito e o caso da Grota Criminosa continua como mais um episódio de novela, e os mais prejudicados, no fim das contas, são apenas os moradores”, desabafa Thiago Ribeiro.
Questionado sobre as reclamações, o titular da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU), Mancipor Oliveira Lopes, explicou que o canal aberto naquele trecho da Grota Criminosa foi uma ação que visou, de imediato, evitar que ruas fossem alagadas pelas fortes chuvas que geram enxurradas, como tem ocorrido nos últimos anos no período chuvoso. Mas ele deixa claro que dentro em breve a prefeitura vai urbanizar aquele perímetro da Criminosa.
“Não é definitivo; foi um paliativo para resolvermos no verão”, reafirma Mancipor Lopes, acrescentando que a resolução do problema na área deve passar pela remoção de casas em locais impróprios, o que certamente vai gerar transtornos e talvez até problemas judiciais entre o morador que terá de sair da área e a prefeitura. “Não pense que a prefeitura quer tirar o cidadão de onde ele mora por maldade, não; é porque este cidadão está atrapalhando outros cidadãos”, explica.
Segundo Mancipor, todos esses problemas de alagamento foram provocados por causa de duas circunstâncias: uma delas foi a histórica falta de limpeza nas galerias da Grota Criminosa; e a outra são as construções desordenadas e irregulares em locais de escoamento natural da água. “Não adianta: a água tem o caminho natural dela”, resume.
De acordo com ele, há muitas áreas que não deveriam servir de residência no entorno da grota, mas que acabaram sendo povoadas com o passar dos anos. Ainda de segundo ele, existem residências cuja fundação foi feita no canal de escoamento da água. Chama atenção, ainda, o fato de que, estranhamente, alguns desses imóveis estão devidamente documentados, mesmo sendo locais onde não poderiam haver habitações. (Chagas Filho)
Foto: Divulgação
Para muitos, o momento é de felicidade por conta dos 105 anos de Marabá, em razão dos shows que estão ocorrendo nos principais núcleos da cidade. Mas para outros, em especial os moradores que vivem as margens da Grota Criminosa, na Nova Marabá, o momento não é de tanta alegria e sim de descontentamento com todas as gestões que passaram até hoje pela prefeitura da cidade. Quem afirma é o professor Thiago Ribeiro, morador da Folha 20.
Ele observa que as chuvas nos últimos três meses não vêm colaborando com quem mora nas margens da Grota Criminosa, notadamente entre as Folhas 20 e 28, pois, dependendo da intensidade com que caem, a grota transborda e acaba alagando dezenas de casas.
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“Sendo assim, se as condições naturais não ajudam, imagine a prefeitura que, com seu imediatismo, resolveu então fazer uma espécie de abertura em um perímetro da grota para tentar amenizar a situação, o que não ajudou muito, pois o acesso dos moradores para suas casas, de certa forma, acabou sendo limitado, além da estética do local que não ficou tão agradável, pois foi aberto um imenso buraco no intuito de alargar a grota”, explica.
“Portanto, sendo parte da cidade, o que os munícipes que moram no entorno da grota queriam receber de presente da atual gestão seria uma solução para essa problemática, pois entra prefeito e sai prefeito e o caso da Grota Criminosa continua como mais um episódio de novela, e os mais prejudicados, no fim das contas, são apenas os moradores”, desabafa Thiago Ribeiro.
Questionado sobre as reclamações, o titular da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU), Mancipor Oliveira Lopes, explicou que o canal aberto naquele trecho da Grota Criminosa foi uma ação que visou, de imediato, evitar que ruas fossem alagadas pelas fortes chuvas que geram enxurradas, como tem ocorrido nos últimos anos no período chuvoso. Mas ele deixa claro que dentro em breve a prefeitura vai urbanizar aquele perímetro da Criminosa.
“Não é definitivo; foi um paliativo para resolvermos no verão”, reafirma Mancipor Lopes, acrescentando que a resolução do problema na área deve passar pela remoção de casas em locais impróprios, o que certamente vai gerar transtornos e talvez até problemas judiciais entre o morador que terá de sair da área e a prefeitura. “Não pense que a prefeitura quer tirar o cidadão de onde ele mora por maldade, não; é porque este cidadão está atrapalhando outros cidadãos”, explica.
Segundo Mancipor, todos esses problemas de alagamento foram provocados por causa de duas circunstâncias: uma delas foi a histórica falta de limpeza nas galerias da Grota Criminosa; e a outra são as construções desordenadas e irregulares em locais de escoamento natural da água. “Não adianta: a água tem o caminho natural dela”, resume.
De acordo com ele, há muitas áreas que não deveriam servir de residência no entorno da grota, mas que acabaram sendo povoadas com o passar dos anos. Ainda de segundo ele, existem residências cuja fundação foi feita no canal de escoamento da água. Chama atenção, ainda, o fato de que, estranhamente, alguns desses imóveis estão devidamente documentados, mesmo sendo locais onde não poderiam haver habitações. (Chagas Filho)
Foto: Divulgação