A Prefeitura Municipal de Parauapebas pretende publicar decreto nesta sexta-feira (12) no qual poderá flexibilizar medidas estabelecidas em decreto do governador do Pará, Helder Barbalho. A informação foi divulgada pela assessoria de comunicação na tarde desta quarta (10), após protesto de proprietários e funcionários das academias, que foram fechadas pelas novas regras de combate ao coronavírus.
De acordo com a gestão municipal, os manifestantes foram recebidos pelo chefe de gabinete, João Corrêa, e solicitaram a inclusão das academias como atividades essenciais. No encontro foi informado que a administração aguarda a conclusão de um estudo técnico-científico, elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), sobre a atual situação da pandemia no município.
O levantamento, acrescenta a assessoria de comunicação, deverá embasar o novo decreto municipal com previsão de ser publicado até sexta-feira. “Dependendo do cenário, a gestão municipal poderá flexibilizar o Decreto Estadual”, diz o posicionamento divulgado.
Leia mais:Ainda na reunião, ficou definido que o Poder Executivo irá encaminhar minuta de um Projeto de Lei à Câmara Municipal estabelecendo as atividades desenvolvidas nas academias, e afins, como essenciais.
“É importante frisar que, além da situação sanitária, a prefeitura se preocupa em garantir que a economia não pare e que as pessoas tenham condições de sustentar suas famílias. Mas é preciso que as ações tomadas pelo município não comprometam a saúde da população”, encerra a nota.
A manifestação dos representantes das academias se iniciou na manhã desta quarta, quando eles se concentraram em frente à Prefeitura de Parauapebas. Conforme o novo decreto estadual, estão mantidas as regras vigentes na última semana, com algumas alterações, dentre elas, o fechamento também de cinemas e a restrição de horário de funcionamento do comércio e da circulação de pessoas.
Nesta terça-feira (9) Parauapebas confirmou 152 novos casos de pessoas com covid-19 e 244 óbitos, além de 63% da taxa geral de leitos ocupados. Dentre as vagas de UTI do SUS há 80% de ocupação e 75% dos leitos de enfermaria. A taxa de ocupação de leitos de UTI particular é de 61% e de enfermaria é de 44%. (Luciana Marschall)