Correio de Carajás

Prédio de 26 andares em chamas desaba no centro de São Paulo

Um prédio de 26 andares no centro da capital paulista, onde viviam 50 famílias, desabou em chamas por volta das 3 horas de hoje (1º), após ter sido atingido por um incêndio. O edifício, que ficava na Avenida Rio Branco, na região do Largo do Paissandu, era ocupado por um movimento social de defesa ao direto a moradia. 

#ANUNCIO

O Corpo de Bombeiros confirmou, até o momento, que uma pessoa morreu. Não há informações oficiais sobre o número de desaparecidos. Uma faixa da avenida Rio Branco foi tomada pelos escombros do edifício que desabou. 

Leia mais:

Um segundo prédio, próximo ao que desabou, também foi atingido pelo incêndio. O edifício, no entanto, estava vazio e as chamas estão restritas a um único andar. Cerca de 160 membros do Corpo de Bombeiros atendem a ocorrência.

Veja a nota da Prefeitura de São Paulo

“A Prefeitura lamenta o acidente ocorrido nesta madrugada no centro da capital. Equipes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social estão no local desde as 3hs da manhã para dar acolhimento às pessoas desalojadas. Já foram cadastradas 248 pessoas, de 92 famílias. Elas receberam alimentação e foram encaminhadas para abrigos municipais.

Uma força-tarefa de engenheiros e técnicos da Defesa Civil está no local para avaliar os danos causados aos imóveis vizinhos ao prédio que desabou. A CET organiza os bloqueios de trânsito na região. Às 16hs, a companhia informará o esquema de interdição que funcionará a partir de amanhã.

A Secretaria Municipal de Habitação atuava na ocupação do edifício por meio do grupo de Mediação de Conflitos, uma vez que no local estava previsto haver a reintegração de posse, movida pela Secretaria de Patrimônio da União. Uma vez desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura.

A Secretaria de Habitação realizou seis reuniões com as lideranças da ocupação, entre fevereiro e abril, para esclarecer a necessidade de desocupação do prédio, por conta do risco e da ação judicial.

No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e acnecessidade de encaminhamento das famílias à rede socioassistencial.

A Prefeitura de São Paulo estima em cerca de 70 prédios ocupados na região central com aproximadamente 4 mil famílias. Trata-se de uma estimativa uma vez que em sua maioria são prédios particulares. Nestes casos, cabe ao proprietário ações junto à justiça e às lideranças da ocupação.

A Secretaria Municipal de Habitação criou em 2017 um Núcleo de Mediação de Conflitos que monitora 206 ocupações em toda a cidade com cerca de 46 mil famílias. Desse total, 25% da atuação do grupo ocorre em ocupações na região central, com 3.500 famílias. Para essas ocupações, o grupo atua no sentido de buscar uma solução conciliada com a desocupação voluntária e sem confronto.”

(Agência Brasil)

Um prédio de 26 andares no centro da capital paulista, onde viviam 50 famílias, desabou em chamas por volta das 3 horas de hoje (1º), após ter sido atingido por um incêndio. O edifício, que ficava na Avenida Rio Branco, na região do Largo do Paissandu, era ocupado por um movimento social de defesa ao direto a moradia. 

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O Corpo de Bombeiros confirmou, até o momento, que uma pessoa morreu. Não há informações oficiais sobre o número de desaparecidos. Uma faixa da avenida Rio Branco foi tomada pelos escombros do edifício que desabou. 

Um segundo prédio, próximo ao que desabou, também foi atingido pelo incêndio. O edifício, no entanto, estava vazio e as chamas estão restritas a um único andar. Cerca de 160 membros do Corpo de Bombeiros atendem a ocorrência.

Veja a nota da Prefeitura de São Paulo

“A Prefeitura lamenta o acidente ocorrido nesta madrugada no centro da capital. Equipes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social estão no local desde as 3hs da manhã para dar acolhimento às pessoas desalojadas. Já foram cadastradas 248 pessoas, de 92 famílias. Elas receberam alimentação e foram encaminhadas para abrigos municipais.

Uma força-tarefa de engenheiros e técnicos da Defesa Civil está no local para avaliar os danos causados aos imóveis vizinhos ao prédio que desabou. A CET organiza os bloqueios de trânsito na região. Às 16hs, a companhia informará o esquema de interdição que funcionará a partir de amanhã.

A Secretaria Municipal de Habitação atuava na ocupação do edifício por meio do grupo de Mediação de Conflitos, uma vez que no local estava previsto haver a reintegração de posse, movida pela Secretaria de Patrimônio da União. Uma vez desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura.

A Secretaria de Habitação realizou seis reuniões com as lideranças da ocupação, entre fevereiro e abril, para esclarecer a necessidade de desocupação do prédio, por conta do risco e da ação judicial.

No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e acnecessidade de encaminhamento das famílias à rede socioassistencial.

A Prefeitura de São Paulo estima em cerca de 70 prédios ocupados na região central com aproximadamente 4 mil famílias. Trata-se de uma estimativa uma vez que em sua maioria são prédios particulares. Nestes casos, cabe ao proprietário ações junto à justiça e às lideranças da ocupação.

A Secretaria Municipal de Habitação criou em 2017 um Núcleo de Mediação de Conflitos que monitora 206 ocupações em toda a cidade com cerca de 46 mil famílias. Desse total, 25% da atuação do grupo ocorre em ocupações na região central, com 3.500 famílias. Para essas ocupações, o grupo atua no sentido de buscar uma solução conciliada com a desocupação voluntária e sem confronto.”

(Agência Brasil)