Correio de Carajás

Postos de Marabá reduzem ainda mais e gasolina já é vendida a R$ 6,09

Preço médio em na cidade segue em R$ 6,80, mas postos da Nova Marabá flertavam com os seis reais ontem

Atualização 11 de julho de 2022 por Redação

Pouca gente percebeu, mas alguns postos da Nova Marabá apresentaram novo recuo do preço dos combustíveis na bomba ontem e já havia oferta até de R$ 6,09 o litro, um recuo a preço que foi praticado pela última vez em janeiro deste ano. De março em diante, passou dos R$ 7 e não mais recuou, até agora. A redução é consequência da mudança na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Pará e da retirada de impostos federais sobre os derivados do petróleo.

Na última segunda-feira (4), o preço da gasolina no município estava na faixa dos R$ 7, um recuou de R$ 1. O Governo do Pará decidiu fixar em 17% a alíquota do ICMS incidente sobre os combustíveis, energia elétrica e comunicação, atendendo ao que prevê a Lei Complementar nº 194/22.

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As alíquotas vigentes até então eram de 28% para gasolina, 25% para álcool, 25% para energia elétrica e 30% para comunicação. Com isto, a expectativa é que os valores finais praticados aos consumidores reduzam na mesma proporção. No caso da gasolina, por exemplo, o valor do tributo cobrado era de R$ 1,76 por litro e agora será de R$ 0,83 por litro, o que significa uma redução média de R$ 0,93 por litro.

De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), o litro da gasolina no Estado continua caro.

O instituto analisou o primeiro semestre de 2022 e os últimos dozes meses. “Em junho de 2021 o preço médio do litro foi comercializado a R$ 5,70, e encerrou o ano sendo comercializado a R$ 6,78”, diz o documento.

Ainda segundo as análises do Dieese, o Pará encerrou o mês de junho de 2022 como o terceiro estado da Região Norte que comercializou o litro do produto mais caro. Listando também, a lista nacional, como o 13º estado com a gasolina mais cara.

Relembre

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a lei que limita a cobrança de ICMS – para 17% ou 18% – de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. (Ana Mangas)