Correio de Carajás

Mais de uma barragem se rompeu na zona rural de Paragominas

Barragens rompidas em propriedades rurais ao longo dos rios Paragominas e Uraim foram as responsáveis pela enxurrada que deixou quase metade do município de Paragominas embaixo d’água ontem, quinta-feira (12), e deixando duas crianças mortas. As fortes chuvas que começaram a cair na cidade na noite anterior, quarta (11), elevaram os níveis dos rios, fazendo com que as represas construídas particularmente não suportassem a força das águas.

Na noite de ontem, o prefeito Paulo Pombo Tocantins fez uma transmissão ao vivo no Facebook falando da situação geral da cidade, que decretou calamidade pública. Ele afirmou que durante a tarde sobrevoou os dois rios até as nascentes, verificando todas as barragens que existem na região. “Identificamos que algumas romperam”, declarou, sem definir quantas.

#ANUNCIO

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“No retorno, de imediato, já determinei à Secretaria de Meio Ambiente que começasse a vistoria nessas barragens que romperam, mas principalmente nas que ainda estão de pé para saber se oferecem algum risco para a cidade e à população. Esse diagnóstico deve ser entregue para ficarmos alertas e atentos se há ou não a possibilidade de novos rompimentos, mas acreditamos que não”, afirmou.

Apesar de questionamentos de quem acompanhava a transmissão, ele não respondeu quantas barragens há nos rios. Os munícipes também cobravam a responsabilização e punição de quem levantou as barragens. “Prefeito, o senhor tem que responsabilizar as pessoas que fazem essas represas de forma irresponsável, o que destruiu a vida de pessoas e com a nossa cidade”, declarou Nielson Falcão. “Tinha que ser proibido ter barragens aqui perto da cidade”, acrescentou Raiane Lima. O prefeito também não tratou desse assunto.

Estima-se que mais de 300 famílias foram atingidas pelas águas em 14 bairros, porém a Secretaria de Assistência Social começa hoje, sexta-feira (13), cadastramento para contabilizar oficialmente os atingidos. Conforme a Prefeitura Municipal, em apenas duas horas choveu 156mm na cidade. Sobre as mortes, o prefeito reiterou que foram duas registradas.

“As notícias que chegaram pelas redes sociais desencontradas de quantidade de pessoas que teriam morrido não se confirmaram. Falava-se em mais de 20 e oficialmente foram duas crianças, o que lamentamos. No mais foram danos materiais e o susto das famílias”. Por fim, destacou que o Governo do Estado e o Governo Federal estão prestando apoio no atendimento e agradeceu aos cidadãos que saíram às ruas em auxílio aos desabrigados e coletando doações.

“Haverá mutirões até que todas as famílias tenham as vidas retomadas à normalidade. Evitem sair de casa. Cuidado com áreas alagada e danificadas porque o risco de acidentes ainda é grande”. (Luciana Marschall)

 

A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Paragominas, em parceria com a Prefeitura de Paragominas, disponibilizou uma conta bancária para receber doações para as vítimas desse desastre:

Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Paragominas

CNPJ: 05.070.008/0001-48

Banco Bradesco

C/c: 9969-4

Ag: 0679-3

 

Barragens rompidas em propriedades rurais ao longo dos rios Paragominas e Uraim foram as responsáveis pela enxurrada que deixou quase metade do município de Paragominas embaixo d’água ontem, quinta-feira (12), e deixando duas crianças mortas. As fortes chuvas que começaram a cair na cidade na noite anterior, quarta (11), elevaram os níveis dos rios, fazendo com que as represas construídas particularmente não suportassem a força das águas.

Na noite de ontem, o prefeito Paulo Pombo Tocantins fez uma transmissão ao vivo no Facebook falando da situação geral da cidade, que decretou calamidade pública. Ele afirmou que durante a tarde sobrevoou os dois rios até as nascentes, verificando todas as barragens que existem na região. “Identificamos que algumas romperam”, declarou, sem definir quantas.

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“No retorno, de imediato, já determinei à Secretaria de Meio Ambiente que começasse a vistoria nessas barragens que romperam, mas principalmente nas que ainda estão de pé para saber se oferecem algum risco para a cidade e à população. Esse diagnóstico deve ser entregue para ficarmos alertas e atentos se há ou não a possibilidade de novos rompimentos, mas acreditamos que não”, afirmou.

Apesar de questionamentos de quem acompanhava a transmissão, ele não respondeu quantas barragens há nos rios. Os munícipes também cobravam a responsabilização e punição de quem levantou as barragens. “Prefeito, o senhor tem que responsabilizar as pessoas que fazem essas represas de forma irresponsável, o que destruiu a vida de pessoas e com a nossa cidade”, declarou Nielson Falcão. “Tinha que ser proibido ter barragens aqui perto da cidade”, acrescentou Raiane Lima. O prefeito também não tratou desse assunto.

Estima-se que mais de 300 famílias foram atingidas pelas águas em 14 bairros, porém a Secretaria de Assistência Social começa hoje, sexta-feira (13), cadastramento para contabilizar oficialmente os atingidos. Conforme a Prefeitura Municipal, em apenas duas horas choveu 156mm na cidade. Sobre as mortes, o prefeito reiterou que foram duas registradas.

“As notícias que chegaram pelas redes sociais desencontradas de quantidade de pessoas que teriam morrido não se confirmaram. Falava-se em mais de 20 e oficialmente foram duas crianças, o que lamentamos. No mais foram danos materiais e o susto das famílias”. Por fim, destacou que o Governo do Estado e o Governo Federal estão prestando apoio no atendimento e agradeceu aos cidadãos que saíram às ruas em auxílio aos desabrigados e coletando doações.

“Haverá mutirões até que todas as famílias tenham as vidas retomadas à normalidade. Evitem sair de casa. Cuidado com áreas alagada e danificadas porque o risco de acidentes ainda é grande”. (Luciana Marschall)

 

A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Paragominas, em parceria com a Prefeitura de Paragominas, disponibilizou uma conta bancária para receber doações para as vítimas desse desastre:

Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Paragominas

CNPJ: 05.070.008/0001-48

Banco Bradesco

C/c: 9969-4

Ag: 0679-3