Correio de Carajás

Por que o Brasil voltou a sofrer com mortalidade materna

Número de mortes de grávidas e puérperas voltou aos índices da década de 1990 e têm causas evitáveis.

— Foto: Divulgação/Johannes Jander

O número de óbitos maternos registrado no Brasil em 2021 foi o maior em 22 anos. Com uma média 8 mortes de grávidas e puérperas por dia, o aumento foi causado, principalmente, pela falta de políticas especializadas durante a pandemia.

“Faltou um plano para atender a gestantes com Covid. Se esqueceu que gestantes são muito suscetíveis a vírus respiratórios, e não é sem motivo que gestante é prioritária para vacina para influenza”, aponta Fátima Marinho, assessora técnica sênior da Vital Strategies, organização global da saúde pública.

Em entrevista a Natuza Nery, Fatima também avalia os dados de mortalidade por estado no país.

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“Chama atenção o crescimento no Sul, onde havia a menor razão de mortes maternas”, informa – e a principal hipótese para isso é a recusa da vacina contra a Covid. Por outro lado, Pernambuco registrou o melhor do resultado.

(Fonte: G1)