Por volta das 13h desta segunda-feira (16), populares encontraram um corpo boiando em um braço do Rio Tocantins, nas proximidades do balneário da Folha 6 (Nova Marabá). Pouco tempo depois, ficou confirmado que se tratava do cadáver de Gilson Monteiro da Silva, policial penal. Ele foi morto a golpes (possivelmente de faca) no pescoço, no peito e nos braços.
A Polícia Militar, primeira autoridade presente no local, fez a preservação do corpo até a chegada das Polícias Civil e Científica, que iniciaram os primeiros levantamentos na cena do crime. O corpo do policial foi encaminhado ao Instituto Médico Lega (IML) para necropsia.
Ao serem informados sobre o desaparecimento de Gilson, policiais penais iniciaram buscas pela manhã, junto com amigos e familiares dele. A motocicleta da vítima foi encontrada nas redondezas, onde as buscas se concentraram, até que o corpo do agente público foi encontrado.
Leia mais:De acordo com os primeiros levantamentos sobre o caso, Gilson teria sido visto no início da noite de domingo, bebendo em bares nas margens do Rio Tocantins, local de grande movimentação nos finais de semana.
Ouvida pela reportagem do CORREIO DE CARAJÁS, Joanete Monteiro da Silva, irmã de Gilson, disse que o último contato que manteve com o irmão foi por volta de meio-dia de domingo. Ele relata que sempre o aconselhava a não frequentar ambientes de venda de bebidas, justamente por conta da profissão dele.
O caso agora segue sob investigação do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, que tenta reunir elementos para tentar saber qual poderia ser a motivação para o assassinato. Até agora não há nenhuma informação sobre possível desentendimento de Gilson com alguém. (Chagas Filho, com informações de Josseli Carvalho)