O policial penal Gilson Monteiro da Silva, de 37 anos, encontrado morto em Marabá no início da tarde de ontem, segunda-feira (16), com ferimentos de faca, estava de licença médica para tratar questões de saúde mental, desde novembro do ano passado. Além disso, ele estava com porte de arma suspenso desde 2022, justamente por “problemas de saúde e outras situações”, como explicou o Leandro Pontes, do Departamento de Homicídios da Polícia Civil.
O delegado disse ainda que, preliminarmente, está claro que o assassinato não guarda relação direta com a função da vítima. “É bom deixar claro que não há indicativo de ataque de organizações criminosas contra policiais aqui em Marabá”, reafirma Pontes, ao acrescentar que, embora a investigação ainda esteja no início, tudo leva a crer que “a própria vítima se colocou em situação de vulnerabilidade, através do seu comportamento”.
De fato, a declaração do delegado dialoga com o que foi dito pela irmã de Gilson, Joanete Monteiro, à reportagem do CORREIO DE CARAJÁS. Ele relata que sempre o aconselhava a não frequentar ambientes de venda de bebidas.
Leia mais:O local onde o corpo da vítima foi encontrado não dispõe de muitas câmeras de segurança, mas, mesmo assim, imagens de outros locais perto dali estão sendo colhidas pela Polícia Civil.
O corpo do policial penal foi encontrado em um braço do Rio Tocantins na altura da Folha 6, local de bastante movimentação aos finais de semana, pela venda e consumo de bebidas alcoólicas na área.
(Chagas Filho)