Correio de Carajás

Policiais militares serão julgados por morte de soldado do Exército

Pouco mais de um ano após a morte do soldado do Exército Brasileiro Lucas Vinícius Moutinho Rosa, ocorrida em fevereiro de 2017, os policiais militares Odirlei Araújo da Silva e Gerre Adriane de Lima Soares serão julgados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Marabá. A audiência de instrução e julgamento foi marcada pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki para o dia 20 do próximo mês.

Segundo a denúncia, no dia 27 de fevereiro do ano passado, a vítima estacionou sua motocicleta em uma esquina da Folha 22, Nova Marabá, quando os acusados desceram de um veículo Fox vermelho, ambos com armas de fogo em punho, e começaram a chutar a motocicleta, exigindo que o proprietário a retirasse da pista.

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Ainda de acordo com o sustentado pela acusação, a vítima subiu na motocicleta, estacionou na calçada e quando foi retirar a chave foi alvejado por um disparo de arma de fogo, efetuado por Ordilei. Consta no processo que Gerre Adriane também tinha a intenção de matar Lucas, já que o intimidou e ameaçou com uma arma de fogo. Após o crime, Gerre ainda permitiu que Odirlei se escondesse em sua casa, diz o Ministério Público do Estado do Pará.

Lucas, baleado no rosto, chegou a ser socorrido pelo próprio pai e encaminhado ao Hospital de Guarnição de Marabá (HguMba), do Exército Brasileiro. De lá, foi transferido para o Hospital Regional do Sudeste do Pará, onde morreu.

Os policiais foram presos pela própria Polícia Militar e autuados em flagrante logo após o baleamento. Desde então estão recolhidos no Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves, na Região Metropolitana de Belém.

Os militares negam a autoria do crime. À época, conforme divulgado pelo Jornal CORREIO, uma testemunha fez o reconhecimento de ambos. A pessoa estava junto de Lucas, de quem era amiga, quando ele foi alvejado.

O advogado Odilon Vieira, responsável pela defesa dos acusados, afirma que desde o primeiro interrogatório em sede policial ambos sempre sustentaram inocência. “Acreditamos que a absolvição dos réus será medida de extrema justiça”, declarou. (Luciana Marschall)

 

Pouco mais de um ano após a morte do soldado do Exército Brasileiro Lucas Vinícius Moutinho Rosa, ocorrida em fevereiro de 2017, os policiais militares Odirlei Araújo da Silva e Gerre Adriane de Lima Soares serão julgados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Marabá. A audiência de instrução e julgamento foi marcada pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki para o dia 20 do próximo mês.

Segundo a denúncia, no dia 27 de fevereiro do ano passado, a vítima estacionou sua motocicleta em uma esquina da Folha 22, Nova Marabá, quando os acusados desceram de um veículo Fox vermelho, ambos com armas de fogo em punho, e começaram a chutar a motocicleta, exigindo que o proprietário a retirasse da pista.

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Ainda de acordo com o sustentado pela acusação, a vítima subiu na motocicleta, estacionou na calçada e quando foi retirar a chave foi alvejado por um disparo de arma de fogo, efetuado por Ordilei. Consta no processo que Gerre Adriane também tinha a intenção de matar Lucas, já que o intimidou e ameaçou com uma arma de fogo. Após o crime, Gerre ainda permitiu que Odirlei se escondesse em sua casa, diz o Ministério Público do Estado do Pará.

Lucas, baleado no rosto, chegou a ser socorrido pelo próprio pai e encaminhado ao Hospital de Guarnição de Marabá (HguMba), do Exército Brasileiro. De lá, foi transferido para o Hospital Regional do Sudeste do Pará, onde morreu.

Os policiais foram presos pela própria Polícia Militar e autuados em flagrante logo após o baleamento. Desde então estão recolhidos no Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves, na Região Metropolitana de Belém.

Os militares negam a autoria do crime. À época, conforme divulgado pelo Jornal CORREIO, uma testemunha fez o reconhecimento de ambos. A pessoa estava junto de Lucas, de quem era amiga, quando ele foi alvejado.

O advogado Odilon Vieira, responsável pela defesa dos acusados, afirma que desde o primeiro interrogatório em sede policial ambos sempre sustentaram inocência. “Acreditamos que a absolvição dos réus será medida de extrema justiça”, declarou. (Luciana Marschall)