A Polícia Civil está pedindo ajuda da população para localizar o foragido Jailson Martins da Silva, que assassinou a tiros a jovem Claini Gomes dos Santos, grávida de quatro meses. O crime aconteceu no dia 25 de janeiro deste ano, na cidade de Palestina do Pará. O motivo do crime, segundo a polícia, é que a vítima, de 23 anos, estava grávida do próprio Jailson e ele estava pressionando a jovem para abortar, mas ela se recusou.
Um cartaz de “procurado” com a foto de Jailson já está circulando pelas redes sociais, com as informações sobre o caso e os contatos do Disque Denúncia, para que a polícia possa localizar e prender o autor do feminicídio.
Leia mais:De acordo com o que a polícia apurou sobre o caso, Claini foi assassinada com pelo menos quatro tiros. O crime aconteceu por volta das 21h, em frente à residência dela, na Rua Marechal Rondon, Bairro Central. Ela estava sentada sozinha na porta de casa, quando o suspeito chegou em uma motocicleta e efetuou os disparos. A Polícia Civil apurou também que Claini tentou correr para dentro de casa, mas foi atingida nas costas.
Pelo que foi apurado até o momento, a vítima se relacionou uma única vez com Jailson e ficou grávida, mas o suspeito não aceitou a gravidez e estava pressionando para que ela realizasse um aborto. Acontece, porém, que Claini não queria abortar e começou a ser ameaçada de morte por Jailson. Na época do assassinato, o hoje foragido trabalhava em uma fazenda localizada na região conhecida como Viração, zona rural de Palestina.
“A Polícia Civil pede a colaboração da população para que nos preste informações a respeito do paradeiro desse indivíduo identificado como autor do feminicídio”, pede o delegado Vinícius Cardoso das Neves, superintendente regional de Polícia Civil no sudeste do Pará. Ele acrescenta que as informações podem ser feitas de forma anônima para o Disque Denúncia Sudeste do Pará.
O serviço funciona 24 horas, por meio do telefone fixo (94) 3312-3350, WhatsApp (94) 98198-3350 e o app Disque Denúncia Sudeste do Pará, em ambos os canais o denunciante tem o anonimato garantido.
(Chagas Filho)