Policiais do Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá estão no encalço do indivíduo identificado como Maicon Cunha Alves, conhecido como “Tota”. Ele é acusado de assassinar a golpes de faca, Francijone da Costa Silva, de 37 anos. O esfaqueamento aconteceu na madrugada da última quinta-feira, 10, mas a vítima ainda chegou a ser levada com vida para o Hospital Municipal de Marabá (HMM), onde morreu. O caso se registrou na Rua Alfredo Moção, perto de uma zona de baixo meretrício na Cidade Nova.
De acordo com o delegado Ivan Pinto da Silva, titular da Delegacia de Homicídios, o episódio ocorreu no início da madrugada, quando “Tota”, dirigindo um carro, abalroou na vítima, que estava de bicicleta. Houve um entrevero entre os dois, inclusive com agressões físicas. A vítima ficou no local, enquanto o acusado foi em casa, se armou de uma faca e voltou ao local em uma mototaxi. Chegando ao local do acidente, não contou conversa: meteu a faca em seu desafeto.
Delegado Ivan Silva confirmou que as imagens das câmeras de segurança do posto de combustíveis do local onde tudo ocorreu mostram a movimentação do suspeito no local e no horário. Aliado a isso há também o relato de testemunhas oculares do assassinato.
Leia mais:Por outro lado, mantendo a prudência policial que o caso requer, o delegado não quis dizer o nome do acusado, mas confirmou que as imagens que circulam pelas redes sociais – e que também ilustra essa matéria – são realmente do suspeito, identificado nas postagens como Maicon, ou “Tota”.
Inclusive, o policial confirmou que os investigadores do Departamento de Homicídios estiveram na casa de Maicon a sua procura, mas ele não estava lá. Da mesma forma, a Polícia Militar também tentou apanhar o elemento, mas não conseguiu.
Perguntado sobre a vida pregressa do acusado, o delegado reafirmou que o suspeito tem passagens pela polícia pelo crime de roubo. “Ele (Maicon) já tem uma vida dedicada a atividades criminosas”, resumiu o policial, acrescentando que o mototaxista que conduziu Maicon até o local do crime precisa comparecer à delegacia urgentemente para prestar informações à polícia sob pena de responder como partícipe do assassinato. (Chagas Filho)