A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e dos Bombeiros de Marabá, por meio de seu presidente, cabo J. Morais, emitiu uma nota de repúdio contra as acusações feitas em redes sociais em desfavor de policiais de Marabá, denunciando possíveis esquemas de corrupção e encoberta de fraudes na cidade.
Na nota oficial, a associação diz que as acusações são levianas e maliciosamente postadas em redes sociais. “Tomaremos as medidas jurídicas pertinentes para a apuração e condenação dos difamadores que produziram tal maldade”, diz documento.
A denúncia anônima foi feita por uma pessoa que se identifica como “Soldado Marcos”. Essa pessoa entrou em um grupo de WhatsApp restrito a agentes da segurança pública e profissionais de Imprensa, mas ao que tudo indica o chip usado para abrir a conta de WhatsApp pode ter sido descartado, pois essa pessoa não foi mais encontrada e ninguém nas fileiras da PM em Marabá sabe dizer quem é esse tal “Soldado Marcos”.
Leia mais:Ouvido pelo jornal, o cabo J. Morais disse que nem considera esse fato uma denúncia, porque não é devidamente registrada e protocolada. Para ele, isso não passa de uma tentativa de manchar nomes de policiais de ilibada reputação. “A Associação jamais vai se calar, jamais vai aceitar essas inverdades contra nossos associados”, assegura.
Inclusive, um dos policiais citados nominalmente na denúncia está trabalhando há seis meses internamente e não está em viaturas, como diz a denúncia.
“Se tem conduta desviada de policial militar, que seja feita a denúncia, que procure a Corregedoria e que abra o procedimento, como manda o protocolo. Agora, a gente não pode aceitar que pessoas (anônimas) saiam espalhando em redes sociais por aí, veiculando o nome de policiais sem prova concreta”, critica.
Por fim, Cabo J. Morais deixa claro que todos os meios legais serão acionados para que os fatos sejam apurados e os acusadores respondam pelas calúnias. Diante disso, ele já orientou os policiais citados nas denúncias a registrarem Boletim de Ocorrência Policial para que a Polícia Civil instaure inquérito e encontre os culpados dessa “Fakenews”. (Chagas Filho – Com informações de Evangelista Rocha)